sábado, 27 de outubro de 2012


A nova geração de homens mimados,
aos “moleques de prédio”,

gente que ainda não saiu do berço.

Há poucas semanas aconteceu um caso odioso, apesar de provavelmente não tão incomum. Um aluno de 15 anos, estudante de um colégio particular caro, apagou registros de notas da mesa da professora, durante a aula, e os dois começaram a se agredir fisicamente. Mesmo com toda comoção, o caso já acabou caindo no esquecimento.


O vídeo original, gravado por um colega, foi excluído do Youtube, 
mas outros foram duplicados em outras contas e ainda estão por aí.

Papo de homem

A notícia passa, o jornal vai destacar outras coisas, os advogados fazem seu trabalho, o colégio oculta, a professora chora e ninguém fala mais nisso. Até o dia que acontecer de novo.
O elo entre homens mimados  e seus filhos


Esse caso é o x de uma equação muito simples:
Filhos de uma classe média que acha que pode tudo +
falta de respeito cultivada e prosperada desde berço +
falta de limites impostos pela família, sociedade e instituição de ensino

Antes do punho acertar a cara, tem um braço inteiro de história. Eles fazem o que querem, quando querem, na forma que querem. E contrariar gente mimada dá merda. Contrariar gente mimada e rica… dá muita merda.

Voltemos à aula:
Sabe o ratinho, o apresentador? Pois é, fonte improvável. Mas o fato é que ele andou falando umas coisas muito interessantes sobre o novo perfil da classe c do país e alguns comportamentos que eu achei bem comum em outras classes também. Inclusive a a. Ou seja, do mais rico, ao um pouco menos pobre, a coisa “tá feia”…

O gustavo gitti também comentou:
“o que antes era mais restrito a famílias ricas agora se espalhou pela classe média: dá para ser mimado mesmo sem dinheiro.”
Mas vou tratar de um tipo específico de gente mimada. Gente mimada rica. Ou melhor (pior?), os filhos deles.

A equação: a + b + c = x
A) filhos de uma classe-média que acham que podem tudo. A situação econômica de cada vez mais famílias anda bem, o dinheiro é prosperado, assim como os bens de luxo e a ostentação. Acostumados, pagam pessoas serem servidos, seja limpando a bunda das suas crianças (se eles não comem mamão, imagina limpar a caca do filho), dirigindo para eles ou mesmo controlando suas finanças. Sempre para “melhor servi-los”.
Quando no bar, vestindo suas camisas pólo com cavalos e jacarés, têm manobrista, vários garçons, gerente e  seguranças. Quando no shopping, também estão lá: motorista, babá, vendedora da loja, manobrista, garçon e  segurança. Para seus filhos, claro, a melhor educação: a paga. E cara. Sempre tem alguém recebendo alguns tostões para servi-los, afinal, “não há o que o dinheiro não compre”. Os filhos, como não poderia deixar de ser, mandam em tudo. Inclusive nos pais.

B) falta de respeito cultivada e prosperada desde berço
Do mesmo jeito que pagam, cobram. Afinal, o cliente tem sempre razão. E foda-se quem não faz parte do círculo ou está atrapalhando a vida.
Eles podem estacionar nas vagas de idosos, só por uns minutinhos. Mas você não. Se fizer isso, e eles precisarem da vaga, desculpe, mas você será processado. Podem beber, se embriagar, bater seus carros, ferir algum inocente. É só pagar a fiança, que tudo se resolve. Aquele dia que seu filho mordeu um coleguinha na creche? Coitado passou por algum stress e descontou no amiguinho. Papai vai pagar um terapeuta para cuidar disso e vai mandar um brinquedinho pro amigo mordido.

C) falta de limites impostos pela família, sociedade e instituição de ensino
Filho de mimado, mimado é. Quando a babá não faz a sua vontade, vai pra rua. Quando ele pede um iphone, ele ganha. Quando quer ir a disney porque todo mundo do colégio já foi, ele vai. Sem contar as camisas de marca para ficar parecido com papai. No colégio, sempre mandou e desmandou. Papai paga, ele manda. Coordenadores, vigias, professoras, eles precisam de emprego, de dinheiro, baixam a cabeça. “sou eu que pago seu salário!”, grita, quando é particularmente contrariado. Tudo no esforço da manutenção da vida boa.

É só chorar que o papai dá tudo

Unimos os itens a, b e c para encontrar a raiz, a história prévia, o braço, do playboy que bateu na professora, depois teve a defesa de dois advogados contratados pelo pai e cuja transferência foi negociada para outra sede da instituição.

O gitti fez alguns apontamentos para salvar essa nossa geração de mimados. Mas como vamos salvar a próxima? Estão chegando aí, vários mimados versão 2.0. O que vamos fazer? Como vamos tratá-los? Eu não sou pai. Não estou preparado para ser. Mas quem aqui é pai, que tal pensar nisso? Que tal observar quão mimado é seu filho? Você diz não a ele?

Eu moro na sétima maior favela do brasil. De onde eu vim, parceiro… não dá pra ser mimado. Eu apanhei, levei gritos, levei bronca, fiquei de castigo. Eu moro onde ou você é 8, ou é 80. Não há meio termo. Eu aprendi direitinho sobre limites e autoridade. E vou passar direitinho pra minha cria. Com choro, se assim tiver que ser.
Filho meu, mimado assim não há de ser.






Aos 59 anos, morre em Salvador a atriz 

Regina Dourado

Artista lutava contra câncer diagnosticado em 2003


RIO - Morreu na manhã deste sábado (27), em Salvador, a atriz baiana Regina Dourado, aos 59 anos, segundo informações de familiares. Ela lutava contra um câncer descoberto em 2003 e estava internada há uma semana no Hospital Português, na capital baiana.
Ainda de acordo com os familiares da atriz, o velório será aberto ao público e acontecerá neste sábado, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. O corpo de Regina será cremado em cerimônia privada no domingo (28).

Pelo Twitter, Glória Perez, autora da novela "Salve Jorge" comentou: "Perdemos a Regina Dourado. Sábado triste".

Nascida em Irecê, interior da Bahia, em 1953, Regina iniciou a sua carreira aos 15 anos, na Companhia Baiana de Comédias. Nesta época, ela também participava do Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal da Bahia, do Coral Ars Livre e do Grupo Zambo. Na TV, sua primeira novela foi "Pai herói" (1979), de Janete Clair. A estreia da atriz no vídeo aconteceu um ano antes, no especial "A morte e a morte de Quincas Berro D'água". Durante sua carreira, a baiana passou por emissoras como Globo, SBT e Record.






Luis Fernando Verissimo: 

“O difícil tem sido segurar a franga”

Aos 76 anos, o escritor diz que lhe falta pouco para a realização. Talvez apenas uma aventura com Angelina Jolie, nem que seja por telefone



SONHOSVerissimo, na sua casa em Porto Alegre, com o retrato do pai, Erico Verissimo, à frente. Ele diz que gostaria de ser uma mistura de George Clooney e Ariano Suassuna (Foto: Marcio Scavone)


LUÍS ANTÔNIO GIRON

O escritor Luis Fernando Verissimo ainda mora em Porto Alegre, onde nasceu há 76 anos. Ainda viaja pelo mundo, toca saxofone num grupo de jazz e produz crônicas, contos e romances sem parar. Apesar da hiperatividade, não gosta de falar sobre o que faz. Acaba de lançar Diálogos impossíveis(Objetiva, 176 páginas, R$ 32,90), o 25º volume de crônicas em 40 anos de carreira. Desta vez, imagina conversas entre personagens históricos, literários ou mesmo inexistentes, inventados na hora de escrever. Os pintores Picasso e Goya discutem luz. Don Juan dialoga com a Morte, Robespierre com seu verdugo. Tímido incurável, Verissimo preferiu responder por escrito sobre o que espera do mundo, dos homens, da literatura... e de todo o resto.

ÉPOCA – O que o senhor espera da vida ainda?
Luis Fernando Verissimo – 
Pois é, com 76 anos o máximo que posso esperar da vida é mais um pouquinho de vida. Uns dez anos, não sou exigente.
ÉPOCA – O que o senhor gostaria de fazer e nunca fez?
Verissimo –
 Sexo oral com Angelina Jolie. Pode ser por telefone.
ÉPOCA – Quem o senhor gostaria de ser?
Verissimo –
 Um misto de George Clooney e Ariano Suassuna.
ÉPOCA – Se houvesse reencarnação, aceitaria ser recebido pelo pessoal do espiritismo?
Verissimo –
 Aceitaria, claro. Principalmente se as encarnações anteriores contassem tempo para o INPS.
ÉPOCA – Caso acreditasse no cristianismo em Dante, o senhor se encaixaria melhor no Inferno, no Paraíso ou no Purgatório?
Verissimo –
 No Paraíso, que pergunta. Desde que pudesse passar os fins de semana no Inferno.
ÉPOCA – O senhor mantém um círculo de amigos ou prefere a vida de eremita?
Verissimo –
 Sou um antissocial com muitos amigos.
ÉPOCA – Quais são seus passatempos?
Verissimo –
 A música. Toco saxofone, embora haja controvérsias sobre se o “termo” é tocar.

ÉPOCA – Como o senhor trabalha? Há um método, uma superstição, uma disciplina?
Verissimo –
 Os prazos de entrega da coluna impõem certa rotina, mas normalmente sou bastante desorganizado no trabalho. Disciplina zero.
ÉPOCA – Descreva como as ideias para as crônicas surgem.
Verissimo – 
De onde vêm as ideias, eu não sei. Quando vem uma ideia, confio na memória para me lembrar dela, o que raramente funciona. Pior é a sensação de que as melhores ideias são as que a gente esquece. Já tentei andar com um caderninho para anotar as ideias, mas aí elas começaram a vir no chuveiro.
ÉPOCA – O senhor é daqueles que escrevem à mão?
Verissimo –
 Não. Escrevo a dedos. Dois, no computador.
ÉPOCA – Por que viaja tanto?
Verissimo –
 Comecei cedo, viajando com meus pais, e gostei. Depois, quis proporcionar a mesma experiência a meus filhos. Gosto tanto de viajar que gosto até de comida de avião. Mas sempre voltando a Porto Alegre, onde tenho minha base emocional.
ÉPOCA – Por que prefere os gêneros “menores”, como a crônica ou o romance humorístico, à epopeia ou ao romance? Nunca pensou em ser um Tolstói? Ou um Erico Verissimo (seu pai)?
Verissimo –
 Alguns dos melhores escritores brasileiros só fizeram crônica, como o Rubem Braga, o Paulo Mendes Campos, o Antonio Maria e o Sergio Porto. Não me considero da mesma linhagem, mas não acho a crônica um gênero menor. Na verdade, não tinha a intenção nem de ser escritor, quanto mais ser um Tolstói ou um Erico Verissimo.
ÉPOCA – O que significa escrever?
Verissimo –
 É uma atividade que comecei meio tarde e meio por acaso e que tem garantido o uísque das crianças. Mais pretensiosamente, é uma maneira de dar um testemunho sobre meu tempo. Crônicas são anotações nas margens da história. Uma analogia que só se sustentará enquanto o livro não for substituído pelo tablet.
ÉPOCA – Que autores o influenciaram de fato? Quais aqueles de que o senhor gosta, mas nunca alteraram uma vírgula em sua obra?
Verissimo –
 Entre os brasileiros, li muito os cronistas. Também Moacyr Scliar, Rubem Fonseca, Clarice Lispector, Erico Verissimo. Tenho lido com muito prazer o Milton Hatoum, o José Roberto Torero, o Tabajara Ruas. Destes, não sei quem me influenciou. Talvez meu pai, que foi um dos primeiros a escrever com a informalidade que também busco.
ÉPOCA – Entre seus livros, qual é seu favorito? Ou o senhor ama igualmente todos os seus rebentos literários?
Verissimo –
 O analista de Bagé foi importante, porque foi o primeiro a ter mais repercussão, embora não fosse diferente das outras coleções de crônicas. Entre os romances, acho O clube dos anjos e Borges e os orangotangos eternos os mais bem-acabados.
ÉPOCA – Que conselhos o senhor dá aos jovens autores?
Verissimo –
 Leiam.
ÉPOCA – O senhor lê autores estrangeiros da moda, como Philip Roth, Jonathan Franzen ou David Foster Wallace?
Verissimo –
 Dos atuais, o Roth. Dos antigos, o (Saul) Bellow, o (F. Scott) Fitzgerald, o (John) Dos Passos, o Graham Greene, o Evelyn Waugh, o (Vladimir) Nabokov.
ÉPOCA – Como vê a ascensão da literatura erótica para moças?
Verissimo –
 Acho engraçado que, na era da igualdade entre os sexos e do fim do machismo, exista sexo light para mulheres, como existem suplementos femininos na imprensa, apesar de hoje as mulheres serem maioria em muitas redações.
ÉPOCA – O senhor sempre se alinhou com a esquerda. Como analisa a política brasileira hoje?
Verissimo –
 O fato de haver eleições livres, debate, liberdade de opinião etc. é um avanço óbvio. Democracia econômica ainda falta, mas em matéria de democracia formal estamos bem. A inesperada rejeição a Celso Russomanno em São Paulo foi uma prova de maturidade política que vem com a prática democrática.
ÉPOCA – O senhor aborda questões existenciais em seus textos. É um cético ou é só um jogo de linguagem nas crônicas?
Verissimo –
 Sou um cético total, mas aberto a revelações.

ÉPOCA – Prefere pregadores tradicionais, religiosos, ou a turma dos ateus?
Verissimo –
 Não havia literatura ateísta antes do (Richard) Dawkins e do (Christopher) Hitchens. Acho uma boa novidade. Tudo o que se disser sobre os males do monoteísmo é bem-vindo.

ÉPOCA – Em seu novo livro, Danton aparece como frasista na crônica sobre Robespierre. Essa não é uma característica sua?
Verissimo –
 Dou a impressão de estar fazendo frases na véspera de ser guilhotinado? Olha, pode ser uma boa descrição de como me sinto...
ÉPOCA – Dizem que o senhor está mais americanizado que nunca. Concorda?
Verissimo –
 Morei sete anos nos Estados Unidos, na infância e na adolescência. Tive uma ligação muito forte com a cultura americana. O cinema, a literatura, a música. É natural que isso afetasse a escrita. Já ouvi dizerem que escrevo em inglês traduzido.
ÉPOCA – Sua timidez parece fora de moda. Não é hora de soltar a franga para brilhar ainda mais nos festivais literários?
Verissimo –
 Na verdade, o difícil tem sido segurar a franga. Ultimamente, eu mesmo não tenho me reconhecido.
ÉPOCA – O senhor pensa na posteridade de sua obra?
Verissimo 
– Não acho que tenha uma obra literariamente importante.








Salvemos os índios Guarant-Kaiowá - URGENTE!

Por que isto é importante

Leia, abaixo, carta de socorro da comunidade Guarani-Kaiowá. Os índios da etnia Guarani-Kaiowá estão correndo sério risco de GENOCÍDIO, com total omissão da mídia local e nacional e permissão do governo. Se você tem consciência de que este sangue não pode ser derramado, assine esta petição. Exija conosco cobertura da mídia sobre o caso e ação 

urgente do governo DILMA e do governador ANDRÉ PUCCINELLI, para que impeçam tais matanças e junto com elas a extinção desse povo. CARTA:

"Nós (50 homens, 50 mulheres, 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, vimos através desta carta

apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de despacho/ordem de nossa expulsão/despejo expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, em 29/09/2012.

Recebemos esta informação de que nós comunidades, logo seremos atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal de Navirai-MS. Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver na margem de um rio e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay.

Assim, entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio/extermínio histórico de povo indígena/nativo/autóctone do MS/Brasil, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça Brasileira.

A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas?? Para qual Justiça do Brasil?? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados 50 metros de rio Hovy onde já ocorreram 4 mortos, sendo 2 morreram por meio de suicídio, 2 morte em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas. Moramos na margem deste rio Hovy há mais de um (01) ano, estamos sem assistência nenhuma, isolada, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Tudo isso passamos dia-a-dia para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay.

De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs e avós, bisavôs e bisavós, ali estão o cemitérios de todos nossos antepassados. Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser morto e enterrado junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação/extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais.

Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal, Assim, é para decretar a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e para enterrar-nos todos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem morto e sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo de modo acelerado. Sabemos que seremos expulsas daqui da margem do rio pela justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo/indígena histórico, decidimos meramente em ser morto coletivamente aqui. Não temos outra opção, esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.''

Via Miguel Maron

Via Marina Soucasaux Mendes

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Candidatos denunciam suposta fraude em concurso da Receita


Um suposto esquema de fraude no concurso público para o cargo de analista tributário da Receita Federal do Brasil, realizado pela Esaf este ano, tem sido a pauta da vez em sites especializados no assunto.

Um usuário do site Fórum de concurseiros atenta para a “coincidência” das notas de um casal e de dois outros parentes, que obtiveram notas idênticas nas oito provas do concurso, o que, de acordo com o usuário, “é algo muito improvável de acontecer”.

Por fim, o autor da postagem atenta para o fato da candidata ocupar o cargo de assistente técnico-administrativo do Ministério da Fazenda, atualmente lotada na Delegacia da Receita Federal, em Belém, juntamente com um cunhado.



Sequência de apagões não é normal, admite Ministério de Minas e Energia

BRASÍLIA - Pela primeira vez, o Ministério de Minas e Energia (MME) admitiu que a sequência de quedas de energia,...

Edison Lobão - Ministro de Minas e Energia


BRASÍLIA - Pela primeira vez, o Ministério de Minas e Energia (MME) admitiu que a sequência de quedas de energia, que têm afetado diversas regiões do País nas últimas semanas, pode não se tratar apenas de coincidências. O ministro interino, Márcio Zimmermann, disse há pouco que esse tipo de evento "não é normal" e que "essas coincidências são menos ainda". Na madrugada desta sexta-feira, um apagão atingiu estados do Nordeste e do Norte do País.

"Já é a terceira semana seguida em que isso acontece e vamos tomar todas as providências para análise do que ocorreu", disse o ministro interino ao chegar ao MME para reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), marcada para às 11 horas. Segundo Zimmermann, o problema de hoje ocorreu em uma linha de transmissão da Cemig, entre as cidades de Colinas e Imperatriz, ambas no Maranhão. O problema teria ocorrido, segundo ele, em uma chave seccionadora de um banco de capacitores.

"O sistema elétrico brasileiro é um dos maiores do mundo e é muito seguro, mas tivemos uma diminuição dessa confiabilidade no último mês", completou o ministro interino. "Estas ocorrências têm sido registradas sempre com uma falha de equipamento e com a não atuação da primeira proteção, levando a eventos de grandes proporções", concluiu.
Ainda de acordo com Zimmermann, técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estão se dirigindo para a subestação de Imperatriz para obter mais dados sobre a falha de hoje.



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Desenhos de Oscar Niemeyer
vão a leilão no Rio

Coleção que pertenceu à filha dele, a galerista Anna Maria, inclui mais de cem originais do arquiteto, além de obras de vários artistas

 
ROBERTA PENNAFORT / RIO - O Estado de S.Paulo
 
Quatro meses depois da morte da galerista Anna Maria Niemeyer, filha única de Oscar Niemeyer, sua vasta coleção de obras de arte vai a leilão no Rio. São 750 itens à venda, neles incluídos mais de cem desenhos originais do arquiteto, que também assinaram móveis e imagens femininas de traços econômicos impregnadas de poesia.
A expectativa é de que os 557 lotes levantem, no mínimo, R$ 5 milhões, a serem distribuídos pelos quatro filhos de Anna Maria. Entre as peças assinadas por Niemeyer, raras em leilões, estão serigrafias, esculturas e um relógio de uma edição especial em homenagem a Juscelino Kubitschek que ele deu de presente à filha em 2002. Tudo junto vale pelo menos R$ 1.447.800.
Do conjunto do arquiteto, o item mais barato é um cartaz feito para um salão de arte mineiro em 1983, com lance inicial de R$ 650. O mais caro, o conjunto formado por uma poltrona e uma banqueta estofadas em couro, a R$ 44 mil. Anna Maria, que era designer de interiores e trabalhou com o pai na execução do mobiliário de prédios públicos de Brasília, também assinou várias peças. 
 
Textos. 
Alguns desenhos vêm com pequenos textos em que Niemeyer declarou suas intenções. Por exemplo, o monumento desenhado para a Petrobrás em 2003 por ocasião do cinquentenário da empresa. "As duas formas abstratas que desenhei podem exprimir, no seu movimento ascendente, a competência e o patriotismo que marcaram estes 50 anos de vitórias sucessivas da Petrobrás em nosso País."
Na singela imagem de um homem solitário que desenhou sobre a superfície da Terra, escreveu: "Vale a pena o céu, sentir como o ser humano é frágil, insignificante, sem perspectiva. Mas sem esquecer que a vida tem de ser vivida e rir e chorar é o nosso destino."
"São imagens que pouca gente conhece", diz Soraia Cals, a organizadora do leilão, marcado para os dias 29, 30 e 31 e 1.º de novembro, em Copacabana. O leiloeiro será Evandro Carneiro.
"Tem coisas que minha mãe guardava desde que era menina", conta a filha Ana Elisa Niemeyer, que, como os irmãos, retiraram do leilão objetos de valor afetivo. Já os demais descendentes não tiveram a mesma oportunidade, conta o neto Paulo Sérgio Niemeyer, filho de Ana Elisa. "Se puder, vou comprar alguma coisa no leilão."
Internado. 
Nesta segunda-feira, 22, Niemeyer, que tem 104 anos, continuava internado no Hospital Samaritano. Lúcido, alimentava-se normalmente.

domingo, 21 de outubro de 2012

Artigo

Lei de acesso à informação e divulgação dos salários de servidores públicos

 
O direito à intimidade não é absoluto, deve ceder ante o interesse maior do poder público. Os proventos e vencimentos são pagos com dinheiro público, a exigir a observância dos princípios da publicidade e da transparência.
 
Desde que o Executivo decidiu pela divulgação das remunerações pagas a seus servidores com base na nova lei de acesso às informações, vários setores do funcionalismo pertencentes a outros Poderes da República demonstraram repulsa, conforme se verifica de dados divulgados pela mídia.
 
Sustenta-se que essa publicidade viola o direito à intimidade e ameaça a segurança dos indivíduos. Examinemos essas duas questões em rápidas pinceladas.
 
Não vejo excesso algum na publicação dos salários com os respectivos nomes dos servidores. Condenamos, porém, a pirotecnia como a utilizada pela Prefeitura Paulistana, publicando os endereços dos servidores, cujos salários foram divulgados. Afinal, em que medida a divulgação dos endereços dos servidores aproveita ao interesse público? Sem justo motivo, configura-se um ato administrativo eivado do vício de desvio de finalidade.
 
Fora esse espetáculo pirotécnico entendo que a divulgação dos salários pagos pelos cofres públicos vai de encontro ao princípio da transparência, que deve nortear a execução da lei orçamentária anual. O valor de cada parcela que compõe a remuneração do servidor público é aprovado por lei.
 
Portanto, a publicação mensal das despesas pagas a título de remuneração dos servidores, com a quantificação dos valores que a compõem e a especificação de seus destinatários, constitui um valioso instrumento de fiscalização e controle de execução orçamentária sob o prisma da legalidade, legitimidade e economicidade.
 
Não só municia os órgãos públicos competentes com dados importantes para o exercício do controle interno no âmbito de cada Poder, como também auxilia o Congresso Nacional no desempenho do controle externo com o auxílio do Tribunal de Contas da União. E o que é muito importante, ajuda a tornar mais fácil o controle social dos gastos públicos.
 
Dirão que a divulgação fere o princípio constitucional do direito à intimidade. Entretanto, esse direito, que não é absoluto, deve ceder ante o interesse maior do poder público. O certo é que os proventos e vencimentos são pagos com dinheiro público, a exigir a observância dos princípios da publicidade e da transparência.
 
Contudo, não somos os donos da verdade. Certamente, respeitáveis opiniões em contrário surgirão. Caberá ao Supremo Tribunal Federal dar a última palavra a esse respeito.
No que tange à exposição ao perigo, despertando a ação de assaltantes, não vejo maior consistência jurídica.
 
Com ou sem divulgação dos salários ninguém, atualmente, está a salvo da ação de criminosos. Vários outros comportamentos dos servidores igualmente podem despertar a ação dos bandidos: carros novos, casas de luxo, viagens internacionais, hábito de frequentar restaurantes, compras nos shopping, passeios etc. que nem por isso devem ser suprimidos.
 
Contudo, é importante que o debate sobre essas duas questões se intensifique até mesmo para balizar a decisão da Corte Suprema que, se provocada, neste caso, acreditamos que não se limitará ao aspecto estritamente técnico em razão de vários interesses envolvidos no âmbito dos três Poderes.
 
Publicado em 07/2012. pelo jus.com.br

sábado, 20 de outubro de 2012

Matheus chegooooooooooooooooooou!!!

Diogo Montenegro com seu filho Matheus
O Jornal A Notícia Homenageia a chegada de mais um Montenegro.Veja mais fotos no http://www.facebook.com/diogo.montenegro.9

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Ufologia
 
ESTÁ CHEGANDO A HORA DO MAIOR EVENTO
DE UFOLOGIA DE TODOS OS TEMPOS
 

A cidade de Foz do Iguaçu foi a escolhida para sediar, de 06 a 09 de dezembro, o I UFOZ 2012,  
o maior e mais importante congresso de Ufologia do Brasil e da América Latina nos últimos tempos. 
Já está no Youtube o trailer que apresenta todos os conferencistas convidados. São 24 personalidades 
de 12 países, incluindo ufólogos, cientistas e militares que defendem a abertura total da realidade
ufológica. Não perca a oportunidade de fazer parte da história da Ufologia Mundial.
 
Clique no link para assistir o trailer no Youtube ou vá a este endereço: http://youtu.be/vASrDhm6zDk

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Saúde / Envelhecimento

Vitamina C também pode ajudar a prevenir osteoporose

Pesquisa feita com animais foi a primeira a observar esse efeito protetor sobre a perda da densidade óssea. Antes, só vitamina D e cálcio haviam demonstrado em pesquisas serem eficazes contra a doença

Osteoporose: Problema ocorre quando densidade óssea diminui, elevando o risco de fraturas (Getty Images)

Fonte: Veja
Pela primeira vez, um estudo mostrou que a vitamina C pode proteger uma pessoa contra a osteoporose, uma doença progressiva que diminui a densidade dos ossos e aumenta o risco de fraturas. Até agora, somente o consumo de cálcio e vitamina D são recomendados para a prevenção do problema. A pesquisa, feita com camundongos, foi publicada nesta semana no periódico PLoS One.



De acordo com Mone Zaidi, diretor do Programa para os Ossos da Faculdade de Medicina Monte Sinai, nos Estados Unidos, e coordenador do estudo, os especialistas já sabiam que baixos níveis de vitamina C estão associados, entre outros problemas de saúde, à fragilidade dos ossos. "O que essa pesquisa mostrou de novo é que a vitamina C, quando ingerida em grandes quantidades por camundongos, estimula o aumento da densidade óssea nos animais e protege o esqueleto", diz o pesquisador. Ele explica que isso ocorre pois o nutriente induz os osteoblastos, células que estimulam a formação óssea, a amadurecerem.
Leia também: Osteoporose em estágio inicial poderá ser diagnosticada por teste de urina
Chip implantado no corpo permite tratar a osteoporose à distância
Comparação — Na pesquisa, os camundongos tiveram seus ovários retirados — procedimento conhecido por provocar a redução da densidade óssea. Parte dos animais recebeu doses altas da vitamina C via oral e o restante não ingeriu o nutriente. Após oito semanas, a equipe observou que os camundongos sem ovários que não receberam a vitamina apresentaram uma densidade óssea "muito baixa" em comparação com os animais sem ovários que ingeriram o nutriente. Por outro lado, os camundongos que receberam vitamina C apresentaram a mesma densidade óssea do que animais que não haviam passado pela cirurgia.
De acordo com os autores, esses resultados sugerem que a vitamina C foi a responsável por impedir a perda de densidade dos ossos em animais propensos a apresentar o problema. "Mais pesquisas são necessárias para determinar se esses suplementos alimentares são capazes de prevenir a osteoporose em humanos. Se os estudos futuros confirmarem os nossos achados, a descoberta poderá ser útil em países em desenvolvimento onde a doença é prevalente e os tratamentos são, muitas vezes, caros", afirma Zaidi.