quarta-feira, 29 de maio de 2013

Compesa vai CONSTRUIR E OPERAR sistema de abastecimento em Palmares que vai custar R$ 300 mil.

Administração Pública


Nesta sexta-feira (24), o prefeito da cidade de Palmares, João Bezerra Cavalcanti Filho, assinou um convênio com a COMPESA, para formalizar os serviços de ”abastecimento e esgotamento sanitário” de três conjuntos habitacionais Quilombo dos Palmares I, II e III, no mesmo dia a COMPESA publicou no seu site que os serviços de abastecimento e esgotamento sanitário passarão a ser “ADMINISTRADOS PELA COMPESA”, a iniciativa representa o início de uma relação com Palmares e garantiram que o novo sistema será entregue à população no prazo de 60 dias”, afirmou Tavares, mesmo sem a COMPESA ter a concessão para operar os serviços de saneamento de Palmares, o Estado decidiu apoiar o município na construção do novo sistema de abastecimento, diante da impossibilidade de a cidade arcar com os custos da obra.


Será que vale a pena Palmares ficar a mercês do governo do estado pela bagatela de R$ 300 mil reais? Depois da catástrofe de 2010, o governo federal e estadual investiram milhões na Operação Reconstrução da cidade sem nenhuma exigência futura de órgão federal ou estadual, porque só agora o Estado decidiu apoiar o município na construção desse novo sistema de abastecimento?

A COMPESA deixa bem claro que: Por determinação do governador Eduardo Campos, em Palmares, os serviços de abastecimento e esgotamento sanitário será administrados pelo poder municipal por meio do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Também foi garantido ao prefeito que o novo sistema será entregue à população no prazo de 60 dias”, afirmou Tavares.

Os conjuntos residenciais, situados em uma área conhecida como “Nova Cidade”, foram construídos pela Operação Reconstrução para abrigar 2.600 famílias que perderam suas casas durante as enchentes de 2010 e 2011.

terça-feira, 28 de maio de 2013

NOVA ELEIÇÃO EM ÁGUA PRETA

Empresário Armando Souto 

Maurício Costa Romão
Contextualizando
A novela da eleição para prefeito de Água Preta em 2012 tem dois capítulos: no primeiro, o candidato Armando Souto disputa o pleito sub judice, ganha, mas o registro de sua candidatura foi indeferido pelo TSE e os votos recebidos por ele foram anulados. O segundo colocado, Eduardo Coutinho, foi empossado como prefeito. Capítulo encerrado.
No segundo capítulo, juiz eleitoral difere recurso de Souto, determina a anulação do pleito e consequente realização de nova eleição, já que o impetrante obteve mais da metade dos votos válidos e, em princípio, pela legislação em vigor, quando isso acontece, outro pleito é convocado. O TRE, contudo, em julgamento no dia 16 do corrente, por quatro votos a dois,  reformou a decisão do magistrado eleitoral, não permitindo nova eleição em Água Preta. Capítulo em andamento: cabe recurso ao TSE.
Desvendando os dados
Na publicação dos resultados da eleição de 2012 para prefeito de Água Preta o TRE mostra somente a votação obtida por Eduardo Coutinho (7.776 votos) e por Tibério de Dito (74 votos). Mas na página“Resultados dos candidatos com votação anulada”, sabe-se que Armando Souto teve 8.764 votos.
Ainda no site do TRE descobre-se que o total de votos nulos da eleição foi de 9.559. Subtraindo-se daí os votos anulados de Armando Souto, depreende-se que foram computados 795 votos nulos originais, aqueles decorrentes de manifestação de vontade eleitoral, de erro involuntário ou deliberado.
Como os votos em branco somaram 285 e os votos apurados totalizaram 17.694, segue-se que foram 16.614 os votos válidos originais. Dividindo-se a votação de Armando pelos votos válidos originais tem-se 52,75%.
Fundamento legal
Nestas circunstâncias, a legislação determina nova eleição, pois mais da metade dos votos válidos foi conferida a candidato cuja votação foi anulada pelo TSE. O art. 224 do Código Eleitoral expressa essa determinação, in verbis:
 “Se a nulidade atingir mais de metade dos votos… julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias”.
A recente Resolução nº 23.372 do TSE, de 14/12/2011, que dá os contornos reguladores da eleição de 2012, enfatiza o que dispõe o art. 224 do Código Eleitoral, quando, no seu art. 164, item III, situa precisamente o ocorrido no pleito de Água Preta, verbatim:
“Se a nulidade dos votos dados a candidatos com registro indeferido for superior a 50% da votação válida e se já houver decisão do Tribunal Superior Eleitoral indeferitória do pedido de registro, deverão ser realizadas novas eleições imediatamente…”
Votos apurados = votos válidos
Segundo nota do TRE, do dia 16/01, divulgada logo após o julgamento do Pleno, a maioria dos desembargadores eleitorais do órgão “…ratificou o entendimento do Ministério Público Eleitoral, ao considerar como válida a totalidade de votos, incluindo brancos e nulos.”
Isso significa dizer que a Corte considerou os votos apurados iguais aos votos válidos. Em outras palavras, os votos originais em branco (285) e os votos originais nulos (795) foram descartados.
Com essa deliberação, os votos válidos do pleito aumentam para 17.694. Agora, a votação de Armando Souto dividida por esses votos válidos ampliados representa apenas 49,53%, isto é, menos da metade do total. Portanto, não se preenche o requisito ditado pelo art. 224, retro mencionado, para a ocorrência de nova eleição.
Votos em branco e votos nulos
Estas duas modalidades de voto (branco e nulo), contudo, são manifestações de vontade eleitoral e independentes dos votos anuláveis! São votos decorrentes de protesto, erro de digitação, indiferença, desinteresse, indefinição, etc.
Igualar os votos válidos aos votos apurados é desconsiderar tais manifestações próprias de ato exclusivo do eleitor. É como se na eleição nenhum eleitor tivesse tido o direito de se posicionar diferentemente daqueles que sufragaram voto em uma das candidaturas postas.
Ou, sob outro prisma, é como todos os eleitores que compareceram ao pleito fossem obrigados a votar nos postulantes ao cargo, não lhes sendo facultado o exercício de sua soberania decisória.
Note-se, ademais, que a votação de Armando Souto, considerada nula, não necessita dos votos originariamente nulos para atingir mais da metade dos votos válidos e, portanto, suscitar nova eleição. Quer dizer não viola o disposto na Resolução TSE nº 22.992/2008, verbatim:
 “Os votos dados a candidatos cujos registros encontravam-se sub judice, tendo sido confirmados como nulos, não se somam, para fins de novas eleições (art. 224, CE), aos votos nulos decorrentes de manifestação apolítica do eleitor”.
Se os votos originariamente nulos se somassem aos votos anulados de Armando Souto o percentual total de votos anulados do pleito seria maior ainda, claro, atingindo 57,54% dos votos válidos.
Mas o próprio TSE (Agravo Regimental nº 665, Acórdão relatado pelo ministro Arnaldo Versiani*) se posiciona objetivamente sobre quais votos devam ser levados em conta para efeito de nova eleição, in verbis:
 “Para fins do art. 224 do Código Eleitoral, a validade da votação ou o número de votos válidos na eleição majoritária não é aferida sobre o total de votos apurados, mas leva em consideração tão somente o percentual de votos dados aos candidatos desse pleito, excluindo-se, portanto, os votos nulos e os brancos, por expressa disposição do art. 77, § 2º, da Constituição Federal” (Grifo nosso, MCR).
Então, resta meridianamente claro que para o ensejo de nova eleição (art. 224) o número de votos válidos é o somatório da votação dos candidatos (8.764 + 7.776 + 74 = 16.614, no caso de Água Preta), excluídos os votos nulos e os brancos.
Em outro trecho desse mesmo Acórdão, é enfatizado que a validade da votação deve levar em conta apenas os votos consignados aos candidatos, ipsis litteris:
 “Não se somam aos votos nulos derivados da manifestação apolítica dos eleitores aqueles nulos em decorrência do indeferimento do registro de candidatos; afigura-se recomendável que a validade da votação seja aferida tendo em conta apenas os votos atribuídos efetivamente a candidatos e não sobre o total de votos apurados (Grifo nosso, MCR).
Então, visto assim de longe, sem acesso aos pareceres e votos de suas excelências, pode-se antecipar, data maxima venia, que a decisão do TRE não será respaldada pelo TSE.
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Maurício Costa Romão, Ph.D. em economia, é consultor da Contexto Estratégias Política e de Mercado, e do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau. mauricio-romao@uol.com.br.http://mauricioromao.blog.br.
*TSE – Agravo Regimental nº 665, Acórdão de 23/06/2009, cujo relator foi o ministro Arnaldo Versiani, publicado no DJE, em 17/08/2009, apud Dantas Neto, A. T. Voto nulo e anulação da eleição. Disponível em <http://jus.com.br/revista/texto/22973>, acessado em 19/01/2013.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A MESA VERMELHA



Uma mesa vermelha e o verbo de 23 ex-presos políticos. Neste filme, senhores jovens subversivos comentam sobre a convivência nos presídios masculinos pernambucanos durante o período militar. Da chegada ao cárcere, do afeto, da greve de fome, do papel dos coletivos dentro da cadeia. O sentimento de pertencimento é o que move este documentário. Aos personagens, o pertencimento a uma geração. À equipe técnica, o sentimento de pertencimento a um país que busca sua memória, que busca sua verdade.
Luciano Siqueira
facebook.com/lucianoPCdoB , facebook.com/deputadoLucianoSiqueira 
facebook.com/luciano.siqueira.961 , twitter/lucianoPCdoB 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

EDUARDO CAMPOS E O SEU PSB

Oposição interna à candidatura de Campos tem 'dedo do PT', diz líder do PSB 

FÁBIO GUIBU
DO RECIFE 

O líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), identifica "o dedo do governo e de gente do PT" nos movimentos de resistência que surgiram dentro do partido contra uma eventual candidatura à Presidência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
Mais um governador do PSB defende apoio à reeleição de Dilma

Divulgação
Deputado Beto Albuquerque (PSB)
Deputado Beto Albuquerque (PSB)                                                
Em entrevista à Folha, por telefone, Albuquerque afirmou que as pressões não partem da presidente Dilma Rousseff, mas que ela deveria olhar seu governo "para ver se todos os ministérios estão respeitando a independência dos partidos".
O líder do partido disse ainda que a candidatura de Campos está sendo construída por "90%" da sigla e que o PSB "não é um partido que nasceu e se criou para virar um PMDB, que nunca vai ter candidato a presidente".
Leia a seguir trechos da entrevista.

Folha - Como o sr. vê esses movimentos contra e a favor da candidatura própria dentro do PSB?
Beto Albuquerque - Esses movimentos dentro do PSB têm o dedo do governo e de gente do PT. Infelizmente é uma pressão velada que tem interferido na reflexão de muitos quadros nossos.

Folha - Que tipo de pressão?
Pressão sobre projetos, financiamentos, uma série de coisas. O que eu acho um comportamento totalmente indevido, antidemocrático, nada republicano.

Folha - E como o sr. sabe disso?
Eu sei porque tem muita coisa não acontecendo. Acho que o governo da presidenta Dilma, que tem um histórico democrático, lutou pela democracia, tinha que dar uma olhada firme para dentro do seu governo para ver se todos os seus ministérios estão respeitando a independência dos partidos.

Folha - O sr acha que a pressão não parte da presidente?
Não dela. Mas ela, como comanda o país, tem que começar a se dar conta que esse não é o jogo democrático. Isso acaba interferindo no livre debate que os partidos têm que fazer e que vão fazer.

Folha - E até que ponto isso pode atrapalhar o PSB na escolha de seu candidato?
Não acho que vai atrapalhar, mas é um constrangimento desnecessário sobre algumas lideranças nossas. A decisão do PSB não é de capa preta, é de base e será tomada no momento certo. Tentam enfraquecer, mas o efeito é o contrário. Fortalece as nossas convicções.

Folha - Por que os governadores não denunciam a pressão?
Não seria o papel deles denunciar. Mas é natural que quem administra hoje, nessa relação, nesse pacto federativo que vivemos hoje, o governo federal sempre é visto, é tido e se impõe como mandachuva das decisões. A grande parte dos recursos de investimentos em infraestrutura e saneamento está centralizada na União. Então acaba que o prefeito e o governador muitas vezes têm que estar com o pires na mão ou até se sujeitando a ser enquadrado. Isso é um atraso na política brasileira. Verbas e cargos não podem ser ideologia que movem a política no Brasil.

Folha - O sr. acha que a candidatura de Eduardo Campos é irreversível?
Eu acho que a candidatura do Eduardo está sendo consolidada, construída com a grande maioria, com 90% do partido que quer ter um candidato a presidente. O PSB não é um partido que nasceu e se criou para virar um PMDB, que nunca vai ter candidato a presidente.

Folha - Qual o prazo que o sr. considera razoável para que o PSB deixe o governo?
Até o fim deste ano poderemos ter uma decisão definitiva. Não é um ministério ou outro que vai cabrestear um partido com a história que tem o PSB. Tem que sair na hora que tomar a decisão. Não tem que apressar. Nem o PT é capaz de dizer hoje se é a Dilma ou o Lula [seu candidato] nem vai se reunir hoje para discutir isso.

Folha - Por que não o PSB em 2018?
Não existe 2018 sem 2014.

sábado, 18 de maio de 2013

Eleito presidente do PSDB, Aécio diz que Brasil estagnou e reclama por mudanças







Pré-candidato tucano centrou os ataques no "desmontes dos pilares da estabilização economica Democrática" no governo Dilma

Aécio Neves na Convenção Nacional do PSDB Ailton de Freitas / Agência O Globo

BRASÍLIA— Aclamado por cerca de 3 mil pessoas num evento grandioso, o pré-candidato tucano Aécio Neves (PSDB-MG) marcou o inicio da guerra contra o lulopetismo de olho em 2014 com um discurso centrado na ineficiência da presidente Dilma Rousseff. O legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi lembrado, para fazer o contraponto com o que chamou de desmonte dos pilares da estabilização econômica e democrática nos dois anos do governo Dilma.

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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Governo promete entregar casas na Mata Sul depois de denuncia da Folha de São Paulo


Secretário de Planejamento promete entrega todas as casas da Mata Sul até março de 2014


PortalPE10 Informações: Jornalista Jamildo
Realizada depois de críticas em uma reportagem da Folha de São Paulo, no último domingo, a audiência pública sobre a Operação Mata Sul, que desenvolveu ações emergenciais e atua na reconstrução das cidades atingidas pelas enchentes na região desde 2010, foi prestigiada em peso por dirigentes estaduais.

O secretário de Planejamento, Fred Amâncio, detalhou o número de habitações que, em parceria com o Governo Federal, através do Programa Minha Casa, Minha Vida, já ficaram prontas e apresentou o cronograma atualizado de entrega das casas. Ele ressaltou que até março de 2014 todas as 15 mil casas serão entregues à população.

Para a prevenção de novas enchentes, o Governo está construindo cinco novas barragens na Mata Sul: Panelas II, Gatos, Igarapeba, Barra de Guabiraba e Serro Azul. “Esses conjuntos de obras ficarão escrito na memória de PE”, destacou Fred Amâncio.

O secretário Fred Amâncio começou sua apresentação corrigindo o nome da operação Reconstrução para Mata Sul. O gestor explicou que a operação foi realizada em duas etapas: as ações emergenciais e as de reconstrução de equipamentos públicos e de prevenção de novos desastres.

Em relação às medidas emergenciais, o secretário fez um balanço relatando desde o fato climático, as medidas de contingência tomadas, a força-tarefa criada, a montagem do Gabinete de Reconstrução, até as ações emergenciais realizadas, como o estabelecimento de acesso às cidades, a limpeza, o fornecimento de energia elétrica e abastecimento d’água, o abrigamento, a emissão de documentos e o pagamento de benefícios. Amâncio apresentou números, fotos e um vídeo sobre a maior operação já realizada do Estado.

O secretário de Planejamento falou sobre as ações de reconstrução, que entre outras coisas, recuperou e/ou construiu 71 pontes; 1.323 km de estradas vicinais; 281.365 m² de vias urbanas; 28 muros de arrimo, 63,13 km de rodovias, 123 bueiros; o novo Hospital Regional de Palmares, além dos hospitais municipais de Água Preta, Barreiros, Cortês e Jaqueira.

O deputado Waldemar Borges disse que as intervenções realizadas pelo Governo modificaram definitivamente a qualidade de vida das cidades da Mata Sul.

“As ações que estão sendo realizadas pelo Governo vão impedir novas enchentes e requalificar os espaços públicos. Estamos reconstruindo os municípios dentro de um novo padrão de qualidade no serviço público, desde o cadastramento até as obras físicas estruturais, que estão modificando definitivamente a realidade dos municípios atingidos.” enfatizou.

O deputado João Fernando Coutinho, autor da audiência, deu seu depoimento já que estava presente no fatídico 18 de junho de 2010 em Palmares e passou dois dias isolado, ajudando a população no resgate de vítimas.

 “É importante que PE saiba o que aconteceu lá e o que foi feitos nos primeiros dias e o quem vem sendo feito que está mudando aquela região. É preciso, contudo, bom senso e paciência para vislumbrar os resultados. Cerca de 2.632 casa já foram entregues, 1400 prontas para ser usadas e há 11.310 em obras, mas vale destacar que as unidades habitacionais não foram contratadas pelo Governo Estadual e sim pela Caixa Econômica Federal”, salientou JFC.

O evento contou com a presença dos secretários de Planejamento e Gestão, Fred Amâncio; da Casa Civil, Cel. Mário Cavalcanti; e de Recursos Hídricos e Energéticos, Almir Cirilo; do presidente da Cehab, Flávio Figueiredo; do secretário executivo de Gestão Estratégica, Jorge Vieira, e de representantes da Secretaria de Educação, Compesa e Defesa Civil.

O líder do Governo, Waldemar Borges, também participou da audiência, além dos deputados João Fernando Coutinho, Clodoaldo Magalhães, Sebastião Rufino, Aglaílson Júnior, Raimundo Pimentel, Ricardo Costa e Silvio Costa Filho.

Também participaram da audiência os prefeitos Carlinhos da Pedreira (Barreiros), Zé Baiano (São Benedito do Sul), Otacilio Cordeiro (Catende) e Julieta Pontual (vice-prefeita de Água Preta).

“Estava lá em Barreiros e recebi o governador. Ele disse que iríamos reconstruir e mesmo sabendo que reconstruir é mais difícil do que construir, mas a cidade tornou-se um canteiro de obras. Quando a destruição vem, não pede licença , nem autorização, mas já entregamos 1600 casas e hospital. As duas pontes ficarão prontas no final de mês”, explicou o prefeito Carlinhos da Pedreira.

O coronel Mário destacou que a ação imediata do governador foi essencial para reduzir os impactos da enchente e lembrou que não houve nenhuma denúncia de desvio pelo governo. “Lembro ainda que em 2011 tivemos outra cheia com prejuízos bem menores graças a ações do Estado”. O secretário aproveitou a oportunidade para avisar que o sistema de alerta agora será mais eficiente já que será via SMS.

Já para o secretário de Recursos Hídricos, Almir Cirilo, é o momento para construir uma nova Mata Sul. “Vamos criar um novo sistema de abastecimento de água em Jaqueira”, falou em primeira mão. Cirilo também salientou a conscientização para a retirada de famílias ribeirinhas e a dragagem do rio para ajudar no futuro controle de cheias.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Internauta poderá anexar dinheiro no GmailUsuários da Google Wallet poderão enviar pagamentos via email


Os anexos de emails não serão mais limitados a arquivos, como documentos em Word, Excel, fotos ou músicas. Daqui alguns meses, o Google tornará possível enviar dinheiro via mensagem eletrônica. Segundo o The Verge, os usuários terão disponível em seu Gmail um botão de anexar dinheiro.

A novidade usará o sistema de transferência da Google Wallet e o internauta terá de pagar uma taxa de 2,9% por operação. O valor mínimo a ser enviado - mesmo para emails que não sejam do Gmail - é de US$ 0,30, que pode ser pago com cartão de crédito ou débito - cadastrados na carteira virtual.

A ferramenta estará disponível para usuários do Gmail já nos próximos meses.

Sobre o Google Wallet

A carteira virtual do Google, que funciona como app, permite ao usuário pagar por produtos e serviços com apenas um toque no smartphone. Um dispositivo com suporte a tecnologia NFC - sistema de troca de informações através da aproximação de dois dispositivos compatíveis - identificar o valor do pagamento e faz a transação automaticamente.

O Google Wallet está disponível desde 2011 nos Estados Unidos e não tem previsão de chegada no Brasil.

quarta-feira, 15 de maio de 2013


Mega-Sena acumula e próximo prêmio está estimado em R$ 19 milhões

Os números sorteados foram: 02-14-24-28-35-50


RIO - Nenhum apostador acertou as dezenas do concurso 1.494 da Mega-Sena, realizado na noite desta quarta-feira. Os números sorteados foram: 02-14-24-28-35-50. O próximo prêmio, previsto para o próximo sábado, está estimado em R$ 19 milhões, já a quina rendeu prêmio a 68 apostas, que levarão R$ 20.542,92. Já outras 5.746 fizeram a quadra e vão levar R$ 347,30.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

vítimas da enchente de 2010 ainda aguardam as casas prometidas pelo governo de Pernambuco


Casas já doadas em Palmares são alugadas ilegalmente 

LEANDRO COLON
ENVIADOS ESPECIAIS A PALMARES (PE)
Enquanto centenas de vítimas da enchente de 2010 ainda aguardam as casas prometidas pelo governo de Pernambuco, moradores já beneficiados alugam os imóveis doados a eles, o que é ilegal.

Bernardo Dantas/Folhapress
Em Palmares (PE), a Folha constatou negociações de imóveis doados a desabrigados da enchentes e encontrou pessoas que confirmaram morar de aluguel nas casas.

Integrante de uma ONG local, Sandra Aparecida Leoni não é vítima da enchente. Mesmo assim, vive numa casa construída para quem perdeu tudo na cheia de 2010.

Abordada de surpresa pela Folha, ela contou que paga R$ 200 mensais para morar em uma das casas. Admitiu que alugou "na surdina" o imóvel doado ao cunhado de uma vizinha dela, Denivalda das Neves, 47. Ela confirma.

Segundo ela, o cunhado, Genilson José da Silva, recebeu a casa do governo, mas, como tem outra, optou por alugar a que ganhou.

A aposentada Otília Luzinete da Silva, 58, também diz que mora de aluguel há três meses e paga R$ 200 mensais a uma mulher que identificou apenas como Socorro --não quis dar mais detalhes, com medo de perder a moradia.

Otília conta que perdeu sua casa na cheia de 2010, mas não conseguiu se cadastrar para receber uma nova. Segundo ela, a proprietária da casa teria mais dois imóveis alugados no mesmo conjunto habitacional.

"Ela disse que não pode dar recibo e pediu para eu dizer que sou parente dela, se alguém perguntar", afirmou. "Mas eu não vou mentir."

PROBLEMAS
Em Palmares, desabrigados que receberam casas reclamam de problemas nos imóveis (como pisos desnivelados) e da falta de estrutura nos conjuntos habitacionais (falta de água, transporte público e segurança).


Folha ouviu em outras cidades relatos sobre a existência do mesmo mercado clandestino de imóveis em residenciais ligados à Operação Reconstrução, do governo de Pernambuco, mas não obteve confirmação.

Famílias aguardam casas prometidas por Campos há três anos em Maraial,ÁguaPreta e Palmares

    Bernardo Dantas/Folhapress
 

     Quase três anos após a maior enchente da história de Pernambuco, vítimas da tragédia ainda esperam pelas    casas prometidas à época pelo governador do Estado, Eduardo Campos (PSB).

Folha de São Paulo visitou as cidades de Maraial, Água Preta, Barreiros e Palmares, todas parcialmente destruídas pela cheia de junho de 2010.
Para erguer novas moradias aos desabrigados desses municípios, o governo de Pernambuco recebeu R$ 50 milhões do Ministério da Integração Nacional para obras de terraplanagem e outros R$ 151 milhões da Caixa Econômica Federal para construção e doação de 3.600 unidades. Tudo em caráter emergencial.

Como gestor da Operação Reconstrução, o governo de Eduardo Campos assumiu a tarefa de indicar terrenos, escolher construtoras, cuidar da infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica e cadastrar beneficiários.
"Nós juntos vamos reconstruir como outras nações conseguiram se reconstruir", disse Campos em julho de 2010, no discurso em que se lançou à reeleição no Estado.

Aposta do PSB para a Presidência em 2014, Campos tem alta popularidade em Pernambuco e vem ensaiando um desembarque da base de apoio do governo de Dilma Rousseff sob o mote de que "é possível fazer mais".

PRAZO
As casas, segundo a Caixa, deveriam estar prontas desde março de 2012. O cenário, porém, é de lentidão e abandono. Nenhuma obra foi totalmente concluída.

O caso mais grave ocorre em Maraial, onde o projeto de socorro não saiu do papel. Vacas pastam no terreno onde deveriam estar 264 casas.
Nos outros três municípios, grandes placas anunciam a Operação Reconstrução, inconclusa em todos eles.

O governo de Pernambuco disse que a operação planejou 17.349 novas casas em todo o Estado, mas só 2.600 foram entregues até agora.
A verba federal para terraplanagem foi destinada apenas às quatro cidades visitadas pela reportagem. No restante, os recursos para preparar o solo foram estaduais.

Expondo cadastros feitos pelo governo estadual em 2010, as vítimas continuam vivendo à beira de rios, em morros e casas arruinadas.
Como o casal Sebastião da Silva, 47 anos, e Lindalva Maria, 30. Com seis filhos e comprovante do direito ao benefício na mão, vivem hoje em Água Preta numa espécie de ruína, com banheiro a céu aberto, à margem do rio Una e de possível nova enchente.

José Amaro da Silva, 35, perdeu o pai de 72 anos e a casa na cheia de 2010. Espera nova moradia, assim como o aposentado Nelson João da Silva, 69. "Fiz o cadastro três vezes e nada foi resolvido."

Há também casas concluídas abandonadas, cercadas por mato alto. Dezenas foram depredadas, estão sem vidros e com portas arrombadas.

 

Do que foi entregue, grande parte está sem infraestrutura. Faltam água (o abastecimento é por caminhão-pipa) e iluminação pública. Algumas estão sendo alugadas, o que é proibido porque os imóveis foram doados.

Governo de PE diz que vai entregar as casas até 2014
Até agora, apenas 347 casas foram entregues às vítimas de Água Preta.
Folha visitou esse conjunto. Moradores reclamam da falta de água nos canos das casas e de transporte público, principalmente para levar os filhos à escola.

"Não sai água da torneira. Quando libera, estoura o cano. A gente teve que comprar caixa d'água, balde", reclama Angélica de Lima Correia, 29 anos, mãe de três filhos e que vive com renda de R$ 250 do Bolsa-Família.
Ela reforça ainda a má qualidade da água distribuída pelo caminhão-pipa, dia sim, dia não. "Meu filho ficou 15 dias internado. O botijão de água filtrada custa R$ 5 e não tenho condições." (LC e FG)

     Bernardo Dantas/Folhapress

Casas já doadas em Pernambuco são alugadas ilegalmente
Enquanto centenas de vítimas da enchente de 2010 ainda aguardam as casas prometidas pelo governo de Pernambuco, moradores já beneficiados alugam os imóveis doados a eles, o que é ilegal. Em Palmares (PE), a Folha constatou negociações de imóveis doados a desabrigados da enchentes e encontrou pessoas que confirmaram morar de aluguel nas casas.

Integrante de uma ONG local, Sandra Aparecida Leoni não é vítima da enchente. Mesmo assim, vive numa casa construída para quem perdeu tudo na cheia de 2010.

Abordada de surpresa pela Folha, ela contou que paga R$ 200 mensais para morar em uma das casas. Admitiu que alugou "na surdina" o imóvel doado ao cunhado de uma vizinha dela, Denivalda das Neves, 47. Ela confirma.

Segundo ela, o cunhado, Genilson José da Silva, recebeu a casa do governo, mas, como tem outra, optou por alugar a que ganhou.

A aposentada Otília Luzinete da Silva, 58, também diz que mora de aluguel há três meses e paga R$ 200 mensais a uma mulher que identificou apenas como Socorro --não quis dar mais detalhes, com medo de perder a moradia.

Otília conta que perdeu sua casa na cheia de 2010, mas não conseguiu se cadastrar para receber uma nova. Segundo ela, a proprietária da casa teria mais dois imóveis alugados no mesmo conjunto habitacional.

"Ela disse que não pode dar recibo e pediu para eu dizer que sou parente dela, se alguém perguntar", afirmou. "Mas eu não vou mentir."
PROBLEMAS
Em Palmares, desabrigados que receberam casas reclamam de problemas nos imóveis (como pisos desnivelados) e da falta de estrutura nos conjuntos habitacionais (falta de água, transporte público e segurança).

Folha ouviu em outras cidades relatos sobre a existência do mesmo mercado clandestino de imóveis em residenciais ligados à Operação Reconstrução, do governo de Pernambuco, mas não obteve confirmação.

     Bernardo Dantas/Folhapress


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Barcelona espera Neymar


Barcelona e Santos negociam para Neymar ser transferido no mês de julho

Dirigente brasileiro está na Espanha desde quinta-feira para discutir o preço da transação


SÃO PAULO - O sinal verde que o Barcelona esperava de Neymar foi dado esta semana, e a diretoria catalã iniciou negociações com o Santos para levar o craque em julho. Odílio Rodrigues, presidente em exercício do Santos, está na Espanha desde quinta-feira discutindo o preço da operação, e a transação deve ser anunciada entre o final do Campeonato Paulista e o início da Copa das Confederações, segundo uma fonte de Barcelona.

Jogador pode estar de despedida do Santos - Divulgação
Jogador pode estar de despedida do Santos

Luis Augusto Monaco - O Estado de S. Paulo
Por ironia do destino, as conversas entre Odílio, Sandro Rosell (presidente do Barcelona) e Raúl Sanllehí (diretor de futebol) ocorreram em Madri, território do rival Real Madrid. Os dirigentes do Barça aproveitaram o fato de o time estar na cidade para disputar a semifinal da Euroliga de Basquete (perdeu nesta sexta-feira para o Real por 74 a 67) para se encontrarem ali com Odílio.

O santista viajou depois de ter ouvido do pai de Neymar que o filho está decidido a ir para o Barcelona na próxima janela de transferências, o que é uma maneira de garantir que o clube receba algum dinheiro com sua saída. Se não for vendido agora, o craque assinará um pré-contrato com o Barça em janeiro e deixará a Vila de graça ao final de seu contrato, depois da Copa do Mundo.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Ascensão Cultural


Palmares homenageia Ascenso Ferreira com o CORDEL de Tidinha
de Igarapeba e parceria Socorro Durán.  

 


Araceli Durán

Programação 09/05
 
08:30h  Abertura com um abraço simbólico na casa onde Ascenso Ferreira morou.
               Para sensibilizar as autoridades para que a mesma torne-se Memorial 
               Ascenso Ferreira.
               Em seguida caminhada em direção ao Teatro Apolo com uma parada na
               Rua Fausto Figueredo para colocar um baner na casa onde Ascenso nasceu.
 
09:00h  Lançamento do Cordel Ascenso Ferreira o Poeta de Palmares autora: Tidinha
               de Igarapeba  e parceria Socorro Durán.
               Apresentação teatral do Colégio Dimensão,CESD e do Grupo Raízes da Terra
               de Igarapeba/PE.