domingo, 30 de junho de 2013

Dilma Rousseff decide que não verá final no Maracanã no domingo

Medo

Presidente muda de ideia e não estará presente na partida entre Brasil e Espanha


TÂNIA MONTEIRO - Agência Estado

BRASÍLIA - Depois das manifestações que tomaram as ruas nas últimas semanas, a presidente Dilma Rousseff decidiu não comparecer, neste domingo, ao jogo entre Brasil e Espanha, na final da Copa das Confederações. A ideia inicial de Dilma era estar presente no Maracanã no encerramento do campeonato, apesar de ter recebido uma sonora vaia, em Brasília, na abertura da competição, no estádio Nacional (Mané Garrincha).

sábado, 29 de junho de 2013

Popularidade de Dilma cai 27 pontos após protestos

Política

Pesquisa Datafolha finalizada ontem mostra que a popularidade da presidente Dilma Rousseff desmoronou.DE SÃO PAULO A avaliação positiva do governo da petista caiu 27 pontos em três semanas.


Proposta de plebiscito tem apoio de 68%
Hoje, 30% dos brasileiros consideram a gestão Dilma boa ou ótima. Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos que irradiou pelo país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%.

A queda de Dilma é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada.

Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%).

Em relação a pesquisa anterior, o total de brasileiros que julga a gestão Dilma como ruim ou péssima foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8.

Neste mês, Dilma perdeu sempre mais de 20 pontos em todas regiões do país e em todos os recortes de idade, renda e escolaridade.

O Datafolha perguntou sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima.

Após o início das manifestações, Dilma fez um pronunciamento em cadeia de TV e propôs um pacto aos governantes, que inclui um plebiscito para a reforma política. A pesquisa mostra apoio à ideia.

A deterioração das expectativas em relação a economia também ajuda a explicar a queda da aprovação da presidente. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%.
A expectativa de que a inflação vai aumentar continua em alta. Foi de 51% para 54%. Para 44% o desemprego vai crescer, ante 36% na pesquisa anterior. E para 38%, o poder de compra do salário vai cair --antes eram 27%.

Os atuais 30% de aprovação de Dilma coincidem, dentro da margem de erro, com o pior índice do ex-presidente Lula. Em dezembro de 2005, ano do escândalo do mensalão, ele tinha 28%.

Com Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a pior fase foi em setembro de 1999, com 13%.

Em dois dias, o Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos (RICARDO MENDONÇA)

Danilo Bandeira/Editoria de Arte/Folhapress

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Lula quer entender como redes sociais funcionam para mobilização popular e usufruir delas. Para ex-presidente, internet pode ser valiosa para aprovar reforma política.

João Domingos / Brasília - O Estado de São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula quer participar ativamente da campanha a favor do plebiscito da reforma política, defendido pela presidente Dilma Rousseff. No encontro que teve com Dilma, na semana passada, para tratar das grandes manifestações nas ruas, Lula teria sugerido que ela encampasse o debate sobre a reforma política, segundo fontes ouvidas pelo Estado.
Lula reuniu-se na última terça-feira pela manhã com representantes de movimentos sociais aliados do governo para ouvi-los a respeito da onda de protestos. Nas conversas, defendeu a limitação de reeleições dos mandatos eletivos (para deputado, senador e vereador). O petista lembrou que, quando presidente do Sindicado dos Metalúrgicos do ABC, reformou o estatuto da entidade para proibir reeleições seguidas dos cargos de direção.
De acordo com um dos participantes da reunião, o ex-presidente demonstrou curiosidade sobre as ferramentas das redes sociais para chamar o povo às ruas, como o Facebook, o Twitter e outros semelhantes. Lula disse que mobilizações pela internet seriam valiosas para aprovar a reforma política. O ex-presidente estaria empenhado em testar as redes sociais para mobilizações políticas.
Participaram da reunião com Lula representantes da União da Juventude Socialista, braço do PC do B, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Juventude PT, da Juventude MST e da Marcha Mundial das Mulheres, este também ligado ao PT.
Entre os assessores de Lula estavam presentes os ex-ministros Luiz Dulci (Secretária-geral) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), que o acompanharam depois da fundação do Instituto Lula.
África. O ex-presidente contou que viaja hoje para a África, onde participará de eventos sobre o combate à aids e à fome e que, ao retornar ao Brasil, pretende ajudar na mobilização a favor da reforma política.
Conforme um dos participantes do encontro, Lula falou que a defesa do passe livre (reivindicação que deu início à ocupação das ruas) para o transporte era "justa" e que, na sua opinião, o cenário era otimista.
Depois de indagar aos presentes o que estava levando grupos a praticarem o vandalismo, Lula ouviu dos representantes dos movimentos sociais que a reação ocorria por causa de ataques da Polícia Militar de São Paulo aos participantes de uma passeata, no dia 13 deste mês.
Os representantes dos movimentos sociais disseram a Lula que fazem parte de uma geração que tinha entre 8 e 13 anos quando o ex-presidente assumiu o governo. Nasceram já no Estado Democrático de Direito e, portanto, diferentemente das gerações anteriores, "a moçada de agora" só conhecia o pleno direito de manifestação. E que, por intermédio das redes sociais, milhões se mobilizaram para reagir a agressões. 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

STF ordena prisão de deputado federal do PMDB de Rondônia

PODER

FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA

O STF (Supremo Tribuanal Federal) decretou a prisão do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado a 13 anos e quatro meses de prisão por formação de quadrilha e peculato.

Em 2010, o tribunal entendeu que havia participado de um esquema na Assembleia Legislativa de Rondônia que, segundo as investigações, desviou R$ 8,4 milhões dos cofres públicos por meio de simulação de contratos de publicidade.

Trata-se do primeiro parlamentar que começará a cumprir pena estabelecida pelos ministros do Supremo desde o advento da Constituição de 1988.

A Corte julgou na manhã desta quarta-feira o segundo recurso proposto por sua defesa, tecnicamente chamado de embargos de declaração nos embargos de declaração. A relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, entendeu que o questionamento tinha como o objetivo apenas postergar a efetividade da pena e não discutir problemas jurídicos que poderiam ser atacados por esse recurso.

A decisão ocorreu por 8 votos a 1. Apenas o ministro Marco Aurélio Mello entendeu que, como na época do julgamento, em 2010, ele chegou a renunciar ao mandato para evitar o julgamento, o Supremo teria perdido a competência para analisar o caso e não poderia condená-lo.

Ficou decidido que a prisão ficará sob a responsabilidade da Vara de Execução Penal de Brasília.
Divulgação-14.dez.12/Agência Câmara
O deputado federal de Rondônia, Natan Donadon, foi condenado pelo STF por formação de quadrilha e peculato.
O deputado federal de Rondônia, Natan Donadon, foi condenado pelo STF por formação de quadrilha e peculato

Os primeiros recursos de Donadon foram julgados em dezembro do ano passado, quando ele alegou que outras pessoas acusadas de participar do esquema foram julgadas na primeira instância da Justiça e, apesar de terem maior participação nos desvios, receberam penas significativamente inferiores ao do deputado. Os ministros, no entanto, negaram o recurso, entendendo que o instrumento utilizado pelo advogado (embargos de declaração) não era o correto.

Desta vez, sua defesa alegou que problemas na investigação, mas novamente os ministros entenderam que tal discussão não poderia ser feita por meio dos embargos.

"Aqui, não se pretende provocar esclarecimento de qualquer ponto obscuro, o que se pretende é rediscutir a matéria, ou melhor dizendo, o rejulgamento do caso com modificação do conteúdo. Esse Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de incabíveis os embargos de declaração, que têm pretexto de esclarecer obscuridade, contradição ou omissão, quando pretendem o indevido reexame da causa", disse Cármen Lúcia.

PERDA DE MANDATO

Os ministros não chegaram declarar que Donadon deve perder automaticamente seu mandato, mas a ministra Cármen Lúcia lembrou que o tema foi definido no julgamento do mensalão.

Há dúvidas, no entanto, se o Congresso ainda poderá fazer a discussão sobre esse caso específico, pois o tema não foi decidido no julgamento de mérito, em 2010, e não poderia ser tratado agora, na análise dos recursos.

Comissão da Câmara aprova fim do voto secreto para cassações

PODER

MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

País em protesto
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou nesta quarta-feira (26) uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com o voto secreto na análise de cassações de mandatos de deputados e senadores.

A proposta é mais um item da "agenda positiva" criada pelo Congresso em respostas aos protestos que tomam as ruas de vários Estados pelo país.

Bergamo: Inventamos a PEC 38, pois essa PEC 37 já era, diz Tamborindeguy
Deputado João Lyra afirma que se enganou ao votar a favor da PEC 37
Valdemar e mais quatro com pendências no STF votaram a favor da PEC 37

A medida vale para casos de falta de decoro parlamentar e condenação criminal com sentença transitada em julgado (sem chances para recursos da condenação).

O texto segue agora para uma comissão especial que precisa ser criada pela Câmara. Se aprovada, terá que passar por dois turnos de votação no plenário da Casa, precisando de 308 votos para ser confirmada. Essa proposta foi aprovada no ano passado pelo Senado.

A PEC do voto aberto para cassações conta com apoio dos líderes e deve ter tramitação acelerada. A expectativa é que seja aprovada antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho.

A discussão do texto na CCJ foi rápida, mas comemorada. Relator da matéria, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), disse que a medida mostra sintonia com a sociedade. "É uma reposta às ruas que pedem mais transparência", disse. "O voto do parlamentar é do eleitor que precisa saber como ele votou", completou.

Líderes da Câmara admitem que há resistência para que seja analisada uma proposta que institui o voto aberto no Congresso para todos os tipos de votações.

Nos bastidores, parlamentares dizem que temem sofrer retaliações, por exemplo, se votar pela derrubada de veto presidencial ou até mesmo barrar uma indicação do Executivo para a ocupação de cargos.

A PEC do voto aberto para cassações deve ser aprovada na tarde de hoje pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Na sequência, será submetida a uma comissão especial e depois precisa ser aprovada em dois turnos pelo plenário. A expectativa é votar até julho a matéria, antes do recesso parlamentar que começa no dia 17.

Ao todo, o Congresso conta com 28 votações. Além da perda do mandato, são secretas votações para indicação de autoridades do governo federal, autarquias, embaixadores ou tribunais superiores, vetos presidenciais e casos como exoneração do procurador-geral da República. Votações de projetos e PEC são abertas.

Commodities Agrícolas

Commodities Agrícolas: Mais perto do pico. Compras especulativas impulsionadas por problemas climáticos e fitossanitários na Colômbia de

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Grupo hacker divulga dados de políticos brasileiros

Dilma Rousseff, Lula, Aécio Neves e até mesmo Renan Calheiros estão entre os nomes cujos documentos foram vazados


reprodução
Um grupo hacker que se denomina "xc0unt3r" se uniu aos protestos que tomam o país e decidiu atingir os políticos brasileiros. Entre os responsáveis pelo ataque, há alguns ligados ao Anonymous. O grupo está divulgando dados como documentos,  declaração de bens e endereços de vários congressistas e pessoas ligadas à política.

Nos documentos estão informações sobre a presidenta Dilma Rousseff, Lula, Tarso Genro, Aécio Neves e até mesmo o presidente do Senado brasileiro, Renan Calheiros, um dos mais criticados pela população.

Uma pesquisa rápida no sistema de busca por CPF da Receita Federal confirma que os documentos vazados correspondem às pessoas.

As informações foram jogadas no serviço AnonPaste, que garante o anonimato da pessoa responsável pelo post. Acesse o conteúdo: http://pastebin.com/jbXDdg0G

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A nova passeata dos 100 mil.

Manifestação no Rio supera a marca do histórico ato contra a ditadura militar e toma as ruas do Centro da cidade.


RIO - Manifestantes tomaram as ruas de diversas capitais do Brasil nesta segunda-feira. No Rio, 100 mil pessoas ocuparam as ruas do Centro e houve conflito com a polícia nas imediações da Assembleia Legislativa; em São Paulo, ao menos 65 mil pessoas estão nas ruas; e em Brasília, manifestantes chegaram a invadir a cobertura do Congresso Nacional, de onde desceram, algum tempo depois, em clima de festa, pacificamente. Os atos levaram a presidente Dilma Rousseff, que até então se mantivera em silêncio, a se pronunciar pela primeira vez. “As manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem”, disse.

Fonte: O Globo

REDE SOCIAL – JORNALISMO CORPORATIVO
http://jornaldanoticia.blogspot.com.br


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Palmares comemorou seus 134 anos de Emancipação Política de forma participativa

CULTURA

Hermilo Borba Filho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

  
Hermilo Borba Filho (Palmares8 de julho de 1917 — Recife2 de junho de 1976) nasceu no Engenho Verde, município de Palmares, zona da Mata Sul de Pernambuco, brasileiro, foi escritorcrítico literáriojornalistadramaturgodiretor,teatrólogo e tradutor. Bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito do Recife.

Homem importante no teatro brasileiro, escreveu e publicou sete romances, três livros de contos, duas novelas, doze pesquisas e ensaios e mais de uma dezena de traduções (Tulio CarellaAretinoMarquês de SadeLeon Tolstoi, Calderon de La Barca, Jorge Luís Borges, entre outros).

Escreveu 23 peças, das quais apenas 7 foram publicadas em vida. Teve peças encenadas em todo o Brasil e no Exterior (Argentina, Chile, Uruguai, Portugal, Suíça, Holanda, Alemanha, Noruega e Finlândia).

Atuou no Grupo Gente Nossa, dirigido por Samuel Campelo, como ator e técnico. Como estudante de Direito, fundou, com seu grande amigo Ariano Suassuna, o Teatro do Estudante de Pernambuco (TEP), em 1946. O TEP viveu até 1953.

Em 1940, quando Valdemar de Oliveira criou o Teatro de Amadores de Pernambuco, fez traduções de peças teatrais para a nova companhia teatral. Em setembro de 1947 iniciou a coluna Fora de Cena no Jornal 'Folha da Manhã do Recife.

Entre 1952 e 1957 viveu em São Paulo onde escreveu criticas de teatro para os jornais Última Hora e Correio Paulistano e para a Revista Visão. Nesse ano ele se mudou para São Paulo, onde dirigiu importantes companhias de teatro.

Como jornalista foi também um dos diretores da revista "Visão" e trabalhou nos jornais "Última Hora" e "Correio Paulistano". Anos depois fez parte do Conselho Editorial do histórico semanário paulista "Movimento". Ainda em São Paulo, integrou a Comissão Estadual de Teatro.

Em 1958, retornou ao Recife, fundando, com Ariano Suassuna e outros amigos, o Teatro Popular do Nordeste (TPN). Em 1960, junto com Alfredo de Oliveira, fundou e dirigiu por algum tempo o Teatro de Arena do Recife.

Trabalhou ao lado de José Carlos Cavalcanti BorgesGastão de HolandaAldomar Conrado, Leda Alves e Capiba.

Pelo envolvimento com o Movimento de Cultura Popular (MCP), junto com Paulo Freire, e suaa simpatia pelo Partido Comunista, sofreu perseguição política. Borba Filho é uma figura sui generis na literatura brasileira dos anos 1960: homem de esquerda, evitou em sua literatura o viés do documentário político-sociológico.

Sua obra, principalmente a tetralogia "Um Cavalheiro da Segunda Decadência" - e especialmente o romance "O Cavalo da Noite", discorre sobre a vida de um intelectual nordestino vivendo na São Paulo dos anos 50 o choque cultural, a boemia e as confissões sexuais. Essas características particulares, em obra de forte cunho memorialístico e autobiográfico, fazem Borba Filho ser comparado, em sua escrita, ao dramaturgo norte-americano Henry Miller, autor, aliás, a quem ele dedicou um ensaio biográfico.

Em 2007, foram reeditadas 12 de suas peças, a Coleção Teatro Selecionado, pela Fundação Nacional da Arte (Funarte). Borba Filho, tendo se destacado ao lado de Ariano Suassuna, como um dos grandes pesquisadores da cultura popular nordestina.

Em sua homenagem, foi instituída, em 1983, pela Prefeitura dos Palmares (PE), sua cidade natal, a Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho. E, no Recife, foi criado, em 1988, pela Prefeitura da Cidade do Recife, o Centro de Formação das Artes Cênicas APOLO-HERMILO, formado pelo Teatro Hermilo Borba Filho e Teatro Apolo.


Víde: Lenilson Luís Rua de ladeira que dá acesso a dezenas de pessoas que usam carros e motos e que também estão sem asfalto.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

NA BASE DO CASSETETE - EM SÃO PAULO É PAU PRA COMER SABÃO E PAU PRA SABER QUE SABÃO NÃO SE COME...


Elcio Fonseca relata o que passou com a polícia de bengala do estado de São Paulo, noticias de uma guerra (muito) suspeita.


Elcio Fonseca

Trabalho na esquina da Paulista com Augusta, em São Paulo. Estou acostumado à presença de emissoras de TV, produção de fotografia, manifestações, performances etc. É nosso cotidiano na esquina da America do Sul.

Por isso não foi surpresa quando hoje, tomando um cafee no botequim embaixo do meu predio, vi na Tv Globo as cenas de veradeira guerrilha urbana, manifestantes colocando fogo nas ruas, cores dramáticas, narração idem, apocalipse now.

Olhei pra fora do boteco o que ví? Nada. Apenas os carros policiais, helicópteros, cameras de tv, coisas a que estamos acostumados, cenas para tv, se me entendem. Tudo bem. Nada estranhando, voltei para o escritório, seis andares acima.

Por volta das seis da tarde, a TV do escritório mostrava mais cenas dessa guerra que eu não reconhecia como real. Tudo bem, estavamos acostumados a glorificação da Paulista, cenário idealizado etc. Comentei com meu sócio, Abel Coelho, sobre o exagero dessa cena para tv, visto que não avistamos um só manifestante, uma só bomba caseira, um só morteiro de Santo Antônio. Tudo bem, não fosse pelo que se seguiu.

Saí do prédio, tranquilo e calmo, desdenhando da ligação de Rita, minha mulher, que, assistindo a Rede Globo, me ligou para tomar cuidado, etc. e tal. Sorri do exagero dela e desci o elevador rumo a estação Consolação do Metrô, que fica bem defronte a portaria do prédio.

Para minha surpresa, a estação estava fechada. Guardas me avisaram “volte até a estação Trianon/Masp, se quiser embarcar”. Achei um exagero, protestei, quando me volto para o lado esquerdo da Paulista e vejo pessoas vindo de mãos levantadas, fotógrafos com as câmeras suspensas, e, antes mesmo que pudesse me dar conta desse exagero, cerca de seis motocicletas irrompem pela nossa calçada, em velocidade e impetuosidade, atropelando pessoas, seguida de dezenas de cavalos, ao que todos, assustados e, alguns de nós, já em estado de pânico e estupor, encostam-se nas marquises.

Quando fui protestar, os soldados da Policia Militar, com cacetetes batendo em seus escudos, foram nos empurrando, e, particularmente em mim, bateu com um cacetete nas costas, sem que eu pudesse pelo menos perguntar onde poderia tomar o Metrô. Uma truculência e humilhação a que não tinha presenciado nem nos momentos mais duros do regime militar.

Demonstração sutil da Polícia Militar de São Paulo

Depois destes momentos de verdadeiro terror, e – note-se – sem que eu visse nenhum “manifestante”, nada, ninguem, fomos empurrados para a rua Bela Cintra, privados de explicação, do direito de escolher nosso caminho, de sequer perguntar o porque dessa violência gratuita, única, exclusiva da Policia Militar do Estado de São Paulo, vi uma barricada na esquina com a Luis Coelho, com coisas que me parecerem colchões e pneus, queimando. Adivinhe quem colocou fogo? Isso mesmo, a Policia Militar de São Paulo, disfarçadamente.
A mim restou descer a Rua Augusta, entre perplexo e assustado, ligando para a família, para me garantir – como nos tempos da ditadura -, dando minha localização, sem o direito de decidir meu caminho, meu rumo, meu destino.

Na descida da Augusta localizei, afinal, o motivo de toda essa movimentação da tropa de choque da PM que bate em empresários e trabalhadores: cerca de 20 rapazes e meninas – lembra dos barbudinhos da PUC? – armados de um perigosíssimo megafone e algumas camisetas, pedindo calma e paciência, fugindo do confronto direto com a Policia que, ameaçadora e assustadoramente, com um aparato que não ví nem no Largo São Francisco no tempo da ditadura, repito, fechava a Paulista, fazendo uma cena de guerra para as câmeras de tv.

A mim restou descer a Augusta até a Praça da Sé, resignado, com a marca do cacetete da policia de Geraldo Alkmin nas costas, e a humilhação que devem ter sentido meus amigos desaparecidos, os professores que apanharam de Mario Covas, Dilma Russef e outros tantos que agora são criminalizados por esta mesma força que teima em transformar rebeldia em anarquia, protesto em bandidagem, política em caso de polícia. E o pior: além de marcarem nossas costas com o cassetete da estupidez, roubam de nossos filhos a possibilidade de exercer a mais nobre das faculdades humanas, que é o espírito crítico e de liberdade.

Elcio Fonseca
RG 11.310.938-6
CPF 049.475.128-22

quarta-feira, 12 de junho de 2013

GOL PINTA AVIÃO COM CORES DA SELEÇÃO

TRANSPORTADORA OFICIAL DO TIME DO BRASIL, COMPANHIA AÉREA PERSONALIZOU AERONAVE QUE SERÁ USADA POR CLIENTES E TORCEDORES EM ROTAS COMERCIAIS


Transportadora oficial da seleção brasileira, a Gol personalizou uma aeronave com cores e símbolos da equipe. Patrocinadora da CBF, a companhia aérea reuniu 60 funcionários do Centro de Manutenção de Aeronaves, em Confins, Minas Gerais, para pintar um Boeing 737 de verde, amarelo e azul e colocar nele o brasão da confederação e as cinco estrelas que representam os títulos mundiais conquistados até hoje.

Este avião será usado pela companhia para transportar clientes e torcedores em rotas comerciais em breve.
“As máscaras para pintura foram desenvolvidas por nossa engenharia e a oficina de serigrafia. Em seguida, fizemos o lixamento da aeronave e aplicamos as cores verde, azul e amarela, exatamente nessa ordem”, explicou Alberto Correnti, diretor de Manutenção. No processo, foram usados Boegel e Primer, produtos livres de cromo e que reduzem a propagação de resíduos químicos. Outras duas aeronaves serão pintadas.


O primeiro voo da aeronave partirá dia 12 de junho, às 14h30, do Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia, com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília. "Nosso time tem orgulho de levar a seleção brasileira e faz questão de realizar isto da forma mais personalizada possível", disse Florence Scappini, diretora de marketing da Gol.

A Gol passou a ser patrocinadora da CBF neste ano. Até o fim de 2012, a TAM era a companhia aérea que transportava os atletas da seleção brasileira, mas rescindiu o contrato, que seria válido até o fim da Copa de 2014, por ter mudado o destino da verba de marketing do futebol para "apoio à venda de passagens e promoções relacionadas", segundo justificou na época.

Aécio e Campos já creem em 2º turno

Prováveis candidatos comemoram queda de Dilma em pesquisa; inflação foi a vilã


Para Campos (à esq.) e Aécio, adversários de Dilma estão mais 'competitivos'

João Domingos - O Estado de S.Paulo

Brasília - A queda na avaliação da presidente Dilma Rousseff detectada em pesquisas de opinião faz os potenciais candidatos de oposição ao governo considerarem mais certa a hipótese de segundo turno na disputa eleitoral de 2014.
As avaliações dos presidentes nacionais do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e do PSB, governador Eduardo Campos (PE), feitas a interlocutores são de que o risco de aumento de inflação, exibido nos programas de TV dos dois partidos, teve forte influência nos números do Datafolha, publicado no domingo, e na CNT/MDA, divulgada ontem. Nos dois levantamentos, Dilma tem mais de 50% dos votos, mas os potenciais candidatos acreditam que, com a campanha na TV em 2014, esse índice tende a cair.
Campos lembrou a auxiliares que em 2010, mesmo com o PIB subindo cerca de 7%, a popularidade do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas alturas e tendo uma ampla coligação, Dilma teve no primeiro turno 46,91% dos votos, contra 32,61% de José Serra (PSDB) e 19,33% de Marina - na época, no PV.
Trio. Campos e Aécio disseram aos auxiliares que o trio que hoje desponta como oposição é mais competitivo do que os adversários do governo em 2010. E que o PSDB, em qualquer condição, costuma ter cerca de 30% dos votos no primeiro turno. "Nós não temos mais dúvida de que haverá segundo turno", disse o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), ficou claro que a insatisfação cresceu, o que vai levar a eleição para o segundo turno. "De forma geral, nota-se queda do otimismo em relação a temas centrais como emprego, renda mensal, além de piora em temas como saúde, educação e segurança", afirmou.
Tanto Campos quanto Aécio avaliam que, no próximo semestre, os programas dos partidos de oposição na TV devem insistir nas críticas ao governo. A primeira legenda a ir ao ar no segundo semestre será a Mobilização Democrática (resultado da fusão do PPS com o PMN), em 26 de julho. O PSDB fará seu próximo programa em 19 de setembro e o PSB, em 10 de outubro.
A ideia dos dirigentes do MD, como o presidente, Roberto Freire (SP), e o líder na Câmara, Rubens Bueno (PR), é bater no governo, com destaque para a falta de controle da inflação e o fraco crescimento do País.
Uma análise feita pelos principais assessores de Campos ao governador concluiu que, pela primeira vez em muitos anos, o governo apresentou queda na popularidade e os prováveis adversários cresceram. À mesma conclusão chegou a equipe de Aécio. Ambos planejam mais viagens pelo País nos próximos meses. 

terça-feira, 11 de junho de 2013

'Acabar é palavra forte', diz Joelma, que não nega fim do Calypso

Música



Joelma, da Banda Calypso
Joelma, da Banda Calypso - Divulgação

Joelma, a cantora da cabeça voadora, foi ao Twitter comentar os rumores sobre o possível fim da banda Calypso. "Acabar é uma palavra muito forte, meu amor", disse Joelma a um seguidor que perguntou se o grupo iria se dissolver. A paraense, no entanto, não negou que a banda vá terminar. Disse apenas que todos serão "avisados" com "antecedência". "Temos datas e contratos a cumprir, a Calypso não vai acabar assim, do nada, vamos anunciar com antecedência quando for acontecer", continuou Joelma.

Oficialmente, a assessoria de imprensa da dupla nega os rumores sobre o fim da banda, mas prevê a divulgação de uma nota oficial sobre o futuro do Calypso nos próximos dias. Os boatos surgiram após Joelma dizer, nos bastidores de um show realizado neste fim de semana no Recife, que quer dedicar sua carreira à obra de Deus.
No Facebook, a filha de Joelma, a também cantora Natalia Mendes Sarraff, reforçou a suspeita de que o Calypso iria acabar ao dizer que apoiava a decisão da mãe, que pretende investir na carreira gospel. "Feliz por sua decisão, minha mãe. Eu te apoio pois lhe conheço e sei muito o que se passa em seu coração. E sei que, agora, realmente você está feliz de verdade. Te amo, te amo", escreveu Natalia.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

ESPANHOL É AMEAÇADO DE MORTE POR INVENTAR LÂMPADA QUE DURA 100 ANOS

BENITO MUROS FAZ PARTE DE UM MOVIMENTO CHAMADO SEM OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA, QUE PROCURA DESENVOLVER PRODUTOS QUE NÃO CADUQUEM
Benito Muros, presidente do movimento Sem Obsolescência Programada (SOP)  (Foto: Reprodução Internet/Youtube)
Uma lâmpada fluorescente dura cerca de 10 mil horas. São mais de 416 dias de uso direto, pouco mais de um ano. Bastante tempo, certo? Imagine, no entanto, se existisse uma lâmpada que durasse 100 anos. Quer dizer, não imagine, não. Essa lâmpada existe (veja vídeo abaixo). Pelo menos é o que diz Benito Muros, espanhol que diz estar sendo ameaçado de morte por causa de sua criação.

Muros é o presidente de um movimento chamando Sem Obsolescência Programada (SOP) e diz que, não só lâmpadas, mas muitos outros objetos de nosso dia a dia poderiam durar muito mais. Na verdade, existe uma teoria - a da Obsolescência Programada - de que muitos fabricantes desenvolvem produtos de curta durabilidade para obrigar os consumidores a adquirir novos produtos de forma acelerada e sem uma necessidade real. Segundo o espanhol, fazem parte dessa lista de itens como baterias de celular, computadores, geladeiras e televisões. “Não há nada para se fazer além de comprar outra”, disse ele em entrevista ao jornal espanhol El Economista.

Segundo ele, algumas peças essenciais para eletrodomésticos, por exemplo, são colocadas propositalmente próximas das partes que mais aquecem no objeto, diminuindo seu tempo de vida. Soma-se a isso, o uso de materiais de menor qualidade.

As lâmpadas e a causa de Muros e da SOP querem desenvolver um novo conceito empresarial, baseado no desenvolvimento de produtos que não caduquem. Quem não lembra daquela máquina de lavar da casa da avó que durou a vida inteira? Ou a geladeira que está na família há anos e nunca deu problema? "Deixaram de fabricar, porque duravam demais. Hoje, por exemplo, temos uma lâmpada que está acesa a 111 anos em um parque de bombeiros de Livermore [California]. Foi então que surgiu a ideia de criar, junto com outros engenheiros, uma linha de iluminação que dure toda a vida", disse ele à publicação.

Além de terem mais tempo de vida, as lâmpadas, desenvolvidas com a Oep Electrics, gasta 70% menos energia que as fluorescentes. Além disso, não queima ao ser acesa e apagada várias vezes seguidas. A OEP garante dez mil comutações diárias.
No entanto, Muros diz que a descoberta também gerou ameaças. O espanhol chegou a apresentar um recado à polícia que dizia: "senhor Muros, você não pode colocar seus sistemas de iluminação no mercado. Você e sua família serão aniquilados”, diz. Apesar disso, ele conta que não se sentiu ameaçado e que irá continuar defendendo a SOP.

domingo, 9 de junho de 2013

Governo Dilma tem 57% de aprovação após queda de 8 pontos, diz Datafolha

DE SÃO PAULO

Popularidade da presidente cai pela primeira vez desde o início do governo




A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu pela primeira vez desde o início de seu mandato, há dois anos.

Pesquisa feita pelo Datafolha na quinta e na sexta-feira mostra que 57% da população avalia seu governo como bom ou ótimo. São 8 pontos a menos que no levantamento anterior, feito em março.

A presidente perdeu popularidade entre homens e mulheres, em todas as regiões do país, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias, segundo o Datafolha.

Os números do Datafolha indicam que a deterioração da imagem de Dilma é um reflexo do aumento do pessimismo dos brasileiros com a situação econômica do país e mostram que a população está mais preocupada com a inflação e o desemprego.

Para 51%, a inflação vai subir. Em março, esse índice era de 45%. A mesma tendência pode ser observada em questões sobre desemprego, poder de compra do salário, situação econômica do país e do próprio entrevistado.


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Protesto contra aumento das passagens fecha a av. Faria Lima

DE SÃO PAULO
Policiais durante o segundo protesto promovido pelo Movimento Passe Livre contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo; mais uma vez, houve confronto com manifestantes

Cerca de 500 pessoas bloqueiam a pista sentido Itaim da avenida Brigadeiro Faria Lima, em frente ao largo da Batata, por volta das 19h desta sexta-feira. O grupo, que protesta contra o aumento das passagens de ônibus, metrô e trem, chegou a fechar os dois sentidos, mas o sentido Pinheiros foi liberado minutos depois.

Com o início da manifestação, por volta das 18h30, comerciantes começaram a baixar as portas da região de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, o movimento, no entanto, é pacífico. Às 19h, o grupo estava concentrado próximo à rua Teodoro Sampaio.

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Ontem, o Movimento Passe Livre promoveu uma manifestação com o mesmo tema na região central da cidade. O protesto, porém, acabou resultando em confronto e deixou um rastro de vandalismo em avenidas como a 23 de Maio, a Nove de Julho e Paulista. Com isso, 15 pessoas foram detidas.

Nesta sexta-feira, o policiamento no largo da Batata, onde o grupo se concentrou, foi reforçado.

Com a passeata, a Faria Lima tinha 1,8 km de congestionamento, por volta das 19h, no sentido Itaim, desde a Teodoro Sampaio até a Cidade Jardim. Já entre a Cidade Jardim, a avenida Europa e a rua Colômbia havia mais 1,3 km de retenção no sentido bairro.

Segundo Marcelo Hotmimsky, 19, um dos organizadores da manifestação, os atos que ocorreram na Paulista foram consequência da repressão policial. "A partir do momento que a polícia reprime, a situação fica incontrolável. Os manifestantes foram atingidos por bombas e balas de borracha. Eles apenas se defenderam".

CONFRONTO

O protesto ontem deixou um rastro de vandalismo pela região central de São Paulo. A avenida Nove de Julho ficou com muros e pontos de ônibus pichados. Já na avenida Paulista houve novas pichações, vandalismo em bancas de jornal e confronto entre manifestantes e policiais militares.

O shopping Pátio Paulista foi fechado durante o protesto. Segundo a assessoria, o centro comercial fechou por volta das 21h10 --50 minutos antes do normal--, quando um grupo de manifestantes entrou no local e acabou danificando um dos dois carros que estavam expostos na entrada, como parte da promoção de Dia dos Namorados.

O Metrô informou, em nota, que os vidros dos acessos às estações Brigadeiro e Trianon-Masp, da linha 2-verde, e houve vandalismo também na estação Vergueiro, na linha 1-azul. As ações nessa última resultaram ainda em um segurança do metrô ferido.

As três estações e a estação Consolação chegaram a fechar durante o protesto. Apesar disso, o sistema funcionou normalmente. O cálculo de todos os prejuízos sofridos pelo metrô ainda serão calculados.

O Metrô estimou o prejuízo em R$ 73 mil e disse que vai "responsabilizar e acionar judicialmente os autores por danos ao patrimônio público, para que os contribuintes e demais usuários não tenham que arcar com o custo desse lamentável episódio".

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REAJUSTE
As passagens dos ônibus, metrô e dos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que eram R$ 3, foram reajustadas para R$ 3,20 no último domingo (2). O reajuste foi de 6,7%. No caso do ônibus, cujo valor da passagem não era corrigida desde janeiro de 2011, o valor ficou bem abaixo da inflação acumulada no período.


O IPCA, medido pelo IBGE e base da inflação oficial, acumulou 15,5% desde o último aumento da tarifa. O IPC, da Fipe-USP, 12,8%. Os índices foram calculados até abril