sexta-feira, 30 de maio de 2014

Qual é o desejo dos editores para a cobertura da Copa do Mundo?

ESPORTES

A 16 dias para o início da Copa do Mundo, o Portal Comunique-se acompanha a preparação da imprensa para os trabalhos do evento que será realizado no Brasil. Recursos tecnológicos, grandes equipes e projetos multiplataforma dão o tom das redações nesses últimos dias que antecedem o mundial.

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Escrito por Jacqueline Patrocinio

A cobertura jornalística vai além do que acontece dentro dos campos e envolve questões como os protestos, a infraestrutura e a corrupção. Com a intenção de saber o que parte da mídia esportiva nacional espera do torneio de futebol, o Comunique-se fez a seguinte pergunta: “Qual é o desejo dos editores para a cobertura da Copa do Mundo?”.

Oito jornalistas responderam o questionamento da reportagem. A maioria deles acredita que o público pegará gosto pela Copa, mas em cima da hora, conforme aconteceu com alguns estádios e obras em cidades-sedes da competição. As manifestações que ganharam força no país desde o ano passado também são mencionadas, com direito a crítica a quem decidiu protestar aos “45 minutos do segundo”.

Confira abaixo os depoimentos.

A Taça da Copa do Mundo de Futebol é apresentada no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Jorge Eduardo - Bradesco Esportes FM Rio
Estamos montando uma cobertura em conjunto com a Bandnews Fluminense FM. Todos os nossos nomes estarão envolvidos com a cobertura geral e com a transmissão dos jogos. Do jornalismo do Boechat ao espírito de ex-jogadores como, por exemplo, o ex-zagueiro Gonçalves (vice-campeão mundial em 98) e o ex-meia do Vasco, Pedrinho.
O que a gente quer é uma Copa inesquecível, jornalisticamente falando. Primeiro a gente precisa entender que aquilo que vamos cobrir se trata de história. Segundo, que o espírito deve estar desarmado para que possamos acompanhar e traduzir para o ouvinte os acontecimentos da forma mais fidedigna. Terceiro, é que diante das possibilidades, fica difícil fazer previsões, ou seja, se formos fazer projeções, corremos o risco de já criar ideias pré-concebidas e contaminar a realidade dos fatos.
Acredito em que na hora em que a bola rolar, a população vai se contaminar no tempo exato com o espírito da Copa. Apesar de termos certa ponta de pessimismo em relação à nossa própria capacidade, à nossa própria competência, está no nosso DNA. Somos o país do futebol, sem nenhuma conotação clichê nessa afirmação.
Adriano Vasconcellos –Revista Hardcore
Gostaria de ter acesso mais fácil ao mundial e de receber fotos com um outro olhar, mais conceito, porque todo mundo está fazendo a mesma coisa, o mesmo ângulo. É muito legal ter a Copa no Brasil. O que não da para aceitar é essa vergonha politica que só piora e, nesse caso, a construção de estádios desnecessários que vão custar muito mais caro com o passar do tempo, pois serão abandonados.
Vivemos em um país que só funciona pela vontade do povo. E quando o povo não quer, vai travar. Acredito que o legado do evento será uma mudança de partidos no comando do Brasil, pois essa será a Copa da vergonha política e da confusão nas ruas. Isso será bom.
Weber Caldas - Rede Gazeta (ES)
O que espero de uma Copa no Brasil - além do hexa da Seleção, é claro! - é que não seja nada daquilo que os “críticos de plantão” estão apregoando. Teremos problemas, não há dúvida, mas torço para que sejam casos isolados. A emoção e a festa da torcida têm de ser a marca final desse evento que mobiliza o planeta.

Mesmo os impactos ruins podem ser bons, numa análise final. Houve excesso de gastos, sobretudo com estádios que podem se transformar em elefantes brancos após a Copa - casos de Manaus, Cuiabá e Brasília, por exemplo. Os possíveis legados também estão aquém do desejado. Mas tudo isso também ajudou a despertar a atenção do povo, que andava adormecido. A cobrança tende a ser maior a partir de agora. E o desejo de fiscalizar e controlar o desperdício de dinheiro público pode crescer.
A empolgação com a Copa do Mundo não é a mesma de anos anteriores. Percebe-se nitidamente isso. Até aqueles que querem entrar no clima da Copa parecem estar receosos. Sofrem com uma autocensura. “Não posso estar feliz, se há uma série de coisas erradas acontecendo”, devem pensar alguns. Mas acredito que, assim que a bola rolar, será inevitável a torcida se unir em torno da Seleção Brasileira. A paixão do brasileiro pelo futebol não acaba. Bastarão boas atuações da equipe de Felipão para vivermos de novo a festa da galera, na torcida pelo hexa.

Marceu Vieira - O GLOBO – RJ
Os gastos exagerados com estádios, a constatação de que temos sedes demais, os protestos, a corrupção... Tudo isso esfriou, sim, o ânimo do brasileiro com a Copa, mas eu ainda acredito que, quando a bola rolar, a torcida vai se animar, porque Copa é um dos eventos mais fantásticos do planeta. E, apesar de tantos pesares, das promessas não cumpridas, algum legado vai ficar. Obras que talvez cidades como Cuiabá não ganhassem e que estão acontecendo agora. O preço que nós, brasileiros, estamos pagando por essas obras é que pode e deve ser discutido. Sempre.
Luciano Hideo Shakihama – Jornal O Estado (MS)
O maior desejo é que as cidades-sedes consigam abrigar o evento da melhor forma possível. Não sou contra os protestos, mas acredito que realizá-los aos “45 minutos do segundo tempo” não vai trazer nada de benéfico. Sem ufanismos, espero que os torcedores e os profissionais em geral (brasileiros e estrangeiros) tenham menos problemas do que o alardeado.
Sinceramente, não me convence este ar de “não vai ter Copa”. Também sou descrente sobre a possível onda de violência fora dos estádios. Vamos ter o mundial, arcar com ele, tentar extrair o máximo possível de coisas positivas. As “lições”, espero, têm de ser debatidas após a competição, pacifica e democraticamente. Tivemos quase cinco anos para protestar e fiscalizar gastos, obras e adjacências. Parece-me plausível estendermos a “paciência” até 14 de julho.
Eduardo Rocha – Jornal Correio (BA)
Acredito que a indignação não é com a Copa, mas com a maneira como as coisas foram conduzidas no país. Na proposta inicial, os gastos com o mundial produziriam um legado que dificilmente conseguiríamos em tão pouco tempo, sem um evento desse porte para impulsionar. Mas as coisas ficaram pelo caminho e menos da metade das intervenções de infraestrutura, acessibilidade, mobilidade urbana e aeroportos estarão concluídas até a abertura dos jogos.
No final, o que queremos é um país padrão Fifa - com saúde, educação, economia e políticas sociais. Escrevi uma coluna sobre isso ano passado, no período da Copa das Confederações, e acho que alguns trechoscontinuam valendo. “Quando Neymar desfila o talento que faltava à Seleção e o grito de gol desentala da garganta tão alto quanto os de protesto, surge a dicotomia alegria-indignação. E o Brasil fica dividido em duas multidões - lado de fora, lado de dentro”.
Herbem Gramacho - Jornal Correio (BA)
Infelizmente, o legado da Copa serão somente os estádios. Ainda assim, com muito dinheiro mal gasto, já que algumas arenas eram desnecessárias - como o Itaquerão na vaga que, não fosse por lobby, seria do Morumbi após uma reforma; a Arena Pantanal; e o bilionário Mané Garrincha. Se quisermos pensar em legado, melhor nos preocuparmos com a Olimpíada 2016; o da Copa já era.
Os protestos são reflexo da corrupção e da frustração que a má organização da Copa causou numa população já revoltada pelo dia a dia. Tudo isso, alavancado por interesses políticos que se escondem por trás de black blocs em ano eleitoral, potencializam a questão. Porém, com ou sem protestos, o fato é que, apesar de toda paixão do brasileiro pela Copa, estamos a dias da abertura do mundial e o cenário ainda é de distanciamento.
Afinal, não há como falar apenas de futebol se, após 6 anos e meio de preparação, ainda morre um operário a cada semana, um estádio atrasa mais, uma obra de mobilidade urbana fica para depois. Embalado pelo atraso das obras, acredito que esse envolvimento da população com o mundial também ficará pra cima da hora.
Leonardo Oliveira - Diário Gaúcho
Acredito que, pelo menos aqui em Porto Alegre, as pessoas ainda não acordaram para a Copa. E creio que serão despertadas quando ela desembarcar de vez, com as seleções e seus astros. Talvez pelo atraso nas obras e pelo alto custo dos estádios, financiados pelo BNDES, os brasileiros estejam tão reticentes quanto ao Mundial.
O aeroporto, por exemplo, não recebeu obras significativas de ampliação e só agora, em junho, passará a operar com o RDS2, aparelho antineblina. Espero que o clima de Copa e a nossa predisposição em receber turistas e celebrar com eles acabe por dissolver o ranço com a competição.
Aposto que os brasileiros, assim como fizeram os alemães em 2006, aproveitarão os holofotes para mostrar que mudamos. No nosso caso, que esse país jovem cresceu e, apesar de todos os atropelos, tem um povo que vai levá-lo adiante com sua energia e, principalmente, alegria de celebrar.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Xperia T2 Ultra Dual

Sony Xperia T2 Ultra Dual
Lançado no mercado brasileiro nesta terça-feira (27), o Sony Xperia T2 Ultra Dual chega com a missão de conquistar os usuários que fazem questão de uma tela de 6 polegadas, mas não estão dispostos a pagar mais de R$ 2 mil nas opções com configuração de ponta. Será que a novidade convence? Para um modelo intermediário, as impressões iniciais dizem que sim, mas com algumas ressalvas.

Com uma tela tão generosa, as dimensões do Xperia T2 Ultra Dual chamam a atenção logo de cara, obviamente. O modelo possui 165,2 mm de altura por 83,8 mm de largura, mas consegue amenizar este aspecto com uma espessura de 7,6 mm que, junto ao peso de 173 gramas, confere algum conforto em seu manuseio.

Só não podemos nos deixar enganar: tal como acontece com os demais smartphones de tamanho similar, continua não sendo das tarefas mais triviais transportá-lo no bolso da calça ou usá-lo junto ao rosto para atender a uma chamada.

Falando em chamadas, o modelo possui uma característica que agrada em cheio aos brasileiros, mas que não é comum em aparelhos deste porte: suporte a dois cartões micro-SIM. É daí que vem o “Dual” no nome.
Quem tem unha grande precisa ter cuidado ao retirar as bandejinhas dos chips
Quem tem unha grande precisa ter cuidado ao retirar as bandejinhas dos chips
No que diz respeito à tela, as suas 6 polegadas tornam mais agradável a visualização de imagens, vídeos e livros digitais, por exemplo, mas uma resolução de 1080p no lugar da combinação de 1280×720 pixels do aparelho certamente causaria uma impressão melhor.

As variações de brilho e contraste agradam, assim como as respostas aos toques, mas a sensação de que o Nokia Lumia 1320 – provavelmente, o concorrente mais direto do Xperia T2 Ultra Dual no Brasil – leva a melhor em todos estes aspectos é eminente.

No design externo, o grandalhão da Sony segue os traços que já são encontrados nos modelos atuais da linha Xperia, portanto, não decepciona. O mesmo não se pode dizer do acabamento: o plástico que reveste o aparelho parece ser um pouco frágil e os botões da câmera e do volume podem ser balançados facilmente com os dedos, dando a impressão de que poderão ser arrancados a qualquer momento sem muito esforço.
A lateral direita reúne os botões físicos e os compartimentos dos cartões SIM
A lateral direita reúne os botões físicos e os compartimentos dos cartões SIM
No lado esquerdo, apenas a entrada para microSD e a porta USB
No lado esquerdo, apenas a entrada para microSD e a porta USB
Tem mais: a tampa traseira (não removível) tem uma textura brilhante que, inicialmente, atribui ao dispositivo um visual interessante, mas poucos minutos de uso são suficientes para fazer com que você a encha de marca de dedos.
Prepare o paninho
Prepare o paninho
Com um SoC Snapdragon 400 formado por quatro núcleos Cortex A7 de 1,4 GHz e GPU Adreno 305, além de 1 GB de RAM, o modelo se sai bem nas aplicações mais comuns, como navegação web e execução de vídeos, embora tenha apresentado alguma demora na abertura de determinados aplicativos e na renderização de imagens.

A câmera traseira, de 13 megapixels e iluminação LED, não é a melhor que a Sony já produziu, mas é capaz de gerar boas imagens, especialmente em áreas bem iluminadas, além de gravar vídeos com resolução de 1080p. Soma pontos o botão de disparo, na lateral direita: o componente consegue deixar a câmera pronta para uso em dois segundos quando a tela de bloqueio está ativada, um período de tempo razoável.

Uma das vantagens de aparelhos grandes é o espaço disponível para baterias de maior capacidade. A Sony não fugiu à regra com o Xperia T2 Ultra Dual: o modelo conta com 3.000 mAh, o que deve ser suficiente para usar o smartphone com relativa intensidade o dia inteiro sem necessidade de recarga.
Xperia T2 Ultra Dual
Xperia T2 Ultra Dual
As demais especificações do Xperia T2 Ultra Dual incluem:
  • 8 GB de storage expansíveis com microSD de até 32 GB;
  • Wi-Fi 802.11n;
  • Bluetooth 4.0;
  • Câmera frontal de 1,1 megapixel capaz de gravar vídeos a 720p;
  • NFC;
  • 3G (ainda não se sabe se a versão com 4G será vendida no Brasil);
  • Android 4.3 Jelly Bean.
É claro que somente um teste mais elaborado poderá apurar a autonomia da bateria, assim como o desempenho do hardware e a qualidade da câmera do Xperia T2 Ultra Dual. Mas não se preocupe: já estamos com uma unidade do modelo em mãos e em breve publicaremos o review completo. É só aguardar

sexta-feira, 9 de maio de 2014

O GOVERNO CONFIRMOU NA GLOBO EM REDE NACIONAL QUE O BRASIL NÃO TEM INFLAÇÃO

#DIA DAS MÃES

44% das pessoas dizem que não vão comprar presente em SP, principalmente pela incerteza da situação político-econômica do País, aponta pesquisa. 

Esse é um dos temas da Rádio Estadão, que quer saber: vai comprar presente para sua mãe? Quanto pretende gastar?

FELIZ DIA DAS MÃES


terça-feira, 6 de maio de 2014

Costelinhas de Porco

GASTRONOMIA


Ingredientes

2kg de costelinha de porco, 4 dentes de alho picados, suco de 1 limão, 75 ml de vinho branco seco, 
1 tablete de caldo de costela, sal e pimenta-do-reino a gosto

  • Tempere a costelinha com o alho, o suco de limão, o vinho branco, o caldo de costela, o sal e a pimenta-do-reino. Deixe marinar por 3 horas.
  • Coloque em uma assadeira e leve para assar no forno preaquecido (200ºC) até que fique dourada (2 horas), cobertas por papel-alumínio.
  • Pode acrescentar molho barbecue e bom apetite !
  • Pão de Açúcar, Casas Bahia, Ponto Frio e Casino podem unir e criar um dos maiores sites de comércio eletrônico do mundo.

    Comércio

    Pão de Açúcar, Casas Bahia, Ponto Frio e Casino podem unir e-commerce e criar um dos maiores sites de comércio eletrônico do mundo.

    ALEXANDRE BATTIBUGLI / VOCÊ S.A.

    Loja do Ponto Frio

    Mônica Scaramuzzo, do ESTADÃO

    Loja do Ponto Frio: plataforma reunirá as atividades de e-commerce da Nova Pontocom no Brasil e do Cdiscount na França, Colômbia e Ásia

    São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar (GPA) e a Via Varejo anunciaram nesta terça-feira, 06, que estudam com o Grupo Casino a criação de uma plataforma que reunirá as atividades de e-commerce da Nova Pontocom no Brasil e do Cdiscount na França, Colômbia e Ásia.

    Essa operação deverá resultar em uma das maiores companhias de comércio eletrônico do mundo, ao considerar a receita líquida em 2013 de US$ 4,1 bilhões das companhias.

    A Cdiscount, controlada pelo Casino, é uma das líderes de comércio eletrônico na França, com volume de negócios da ordem de U$ 2,1 bilhões em 2013 (incluindo o marketplace). No primeiro trimestre deste ano, três novos sites sob a marca Cdiscount foram lançados na Colômbia, Tailândia e Vietnã. Na Colômbia, o grupo é sócio da Exito. Na Ásia, atua em parceria com o grupo Big C Tailândia e Big C Vietnã.

    A Nova Pontocom obteve no ano passado volume de negócios da ordem de US$ 2 bilhões.

    Em estudo, o projeto passará pela aprovação dos órgãos de governança das companhias envolvidas e foi submetido aos conselhos de administração da GPA e Via Varejo após ser discutido com o acionista controlador, o grupo francês Casino.

    No projeto levado aos conselhos, está prevista a criação de uma única sociedade holding internacional, a NewCo, e considera a possível abertura de capital nos Estados Unidos, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento da empresa e aumentar sua visibilidade.

    Para analisar, discutir e emitir uma recomendação sobre o projeto, inclusive quanto à relação de troca de ações da qual resultará a divisão do capital social de Newco entre seus sócios fundadores, o conselho de administração da CBD, deliberou constituir Comitê Especial formado em sua maioria por conselheiros independentes, e composto pelos conselheiros Eleazar de Carvalho Filho, Luiz Aranha Corrêa do Lago e Maria Helena dos Santos Fernandes Santana. O mesmo foi deliberado pelo conselho de administração da Via Varejo. O comitê especial da ViaVarejo será composto pelos conselheiros Alberto Guth, Christophe Hidalgo e Renato Carvalho.