quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Petroleiros ameaçam voltar à porta da Globo, que ataca Petrobras para entregar o pré-sal

POLÍTICA

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Resposta ao editorial de o Globo que chama o pré-sal de “patrimônio inútil
A Globo, em seu editorial de domingo, 20, destila ódio contra a Petrobrás. “O pré sal pode ser patrimônio inútil”. Entendo a ira global contra a Petrobrás, mãe do seu filho mais pródigo, o pré-sal.
Já na década de 90, a Globo comparava a Petrobrás a um “paquiderme” e chamava os petroleiros de “marajás”, numa campanha que visava manchar a imagem da empresa.
Na ocasião, os petroleiros reagiram a essa farsa global e fomos, em passeata, até o Jardim Botânico, sede da Globo, para protestar contra Roberto Marinho, mas eles não desistiram.
A mais contundente resposta a essas difamações foi o pré-sal que já produz mais de hum milhão de barris por dia, o suficiente para abastecer juntos todos os países do MERCOSUL.
Essa é uma resposta muito dura para a empresa dos marinhos a Globo, sendo uma empresa decadente que vive a perder audiência e a demitir jornalistas, sua principal mão de obra.
Um deles, talvez o mais brilhante, com certeza o mais probo, Sidney Resende, que foi demitido pelo todo poderoso, Ali Kamel, chefe do jornalismo da empresa, por postar em seu facebook as seguintes frases: “Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e ‘soluções’ que, quando adotadas, deram errado, daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito.”
Rezende continuou: “O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Da mesma forma que os acertos também devem ser publicados. E não são. Eles são escondidos . Para nós, jornalistas, não nos cabe juízo de valor do que seria o certo no cumprimento do dever”.
A fama da Globo vai longe. Deu no New York Times“Rede Globo, a ‘TV irrealidade’ que ilude o Brasil”.
A Petrobrás tem sido a principal vítima da Globo e seus erros mostram uma incompetência que vai muito além da região do pré-sal, ela é abissal, onde a luz do sol jamais chega, talvez essa escuridão dificulte o entendimento da Globo.
O Custo de produção do pré-sal é de US$ 9/barril, dito em 2015 pela diretora da Petrobrás, Solange Guedes, em Houston, na palestra para as multinacionais de petróleo e diante dos maiores especialistas do mundo. Esse é um dos menores custos de produção no mundo, só conseguido graças à alta produção dos poços do pré-sal.
Se a Globo faz campanha diuturnamente desclassificando a Petrobrás, o mundo a exalta quando lhe concede, pela terceira vez, o principal prêmio da indústria do petróleo, o OCT.
Além de premiada, a Petrobrás foi a empresa que conseguiu a maior capitalização da história do capitalismo, em 2010. E para que não falem que isso é coisa do passado, a Petrobrás, em 2015, conseguiu vender, de forma relâmpago, US$ 2,5 Bi, em Nova York, com títulos que só serão resgatados depois de cem anos.
Esse sucesso incomoda!
Além disso, a Petrobrás, depois de abastecer de derivados de petróleo o Brasil há 62 anos, ininterruptamente, participa em 13% do nosso PIB. E o pré-sal, que a Globo de forma irresponsável chama de “patrimônio inútil”, vai garantir nosso abastecimento no mínimo nos próximos 50 anos. E o petróleo continua a ser a principal matriz energética no planeta.
Também é o petróleo, que a Globo trata como inútil, o centro da maioria das guerras contemporâneas como no Iraque e Afeganistão.
Além de guerras, os EUA fazem todo tipo de artimanha como a tentativa de derrubada de governos na Venezuela, onde se localiza a maior reserva de petróleo do planeta, ultrapassando a Arábia Saudita, já que os últimos presidentes do país não têm sido subservientes aos interesses yankees; como também no Brasil, onde está havendo uma gigantesca conspiração contra o governo federal e a Petrobrás, e para isso usam pessoas chamadas de “brasileiras”, como parte da mídia e alguns deputados e senadores entreguistas.
Isso tudo é porque os EUA, para quem não sabe, é o maior consumidor de hidrocarbonetos da terra, entretanto possui petróleo para apenas os próximos três anos conspirando assim, em outros países, para abocanhar o petróleo alheio.
A mídia, e principalmente a Globo, tenta fazer agora com a Petrobrás o que fez com a Vale do Rio Doce, maior mineradora de ferro do mundo, no governo de Fernando Henrique Cardoso, depreciando-a através de campanhas sórdidas na mídia, para facilitar a sua venda, a Vale foi vendida a preço irrisório.
Com a Petrobrás, a campanha de privatização de FHC e da mídia, principalmente da Globo, falhou!
Conseguimos barrar a privatização da Petrobrás, nessa ocasião, década de 90, graças a maior greve de petroleiros da história, de 32 dias, e o ato na porta da Globo.
Será que teremos que voltar à porta da Globo?

SAINDO DA CRISE

MEIO AMBIENTE

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deve aplicar multa à mineradora Samarco no valor próximo de R$ 250 milhões.

Já os moradores da região ribeirinha, os que viviam de pesca ficaram sem o seu sustento até que normalizem esta situação que não tem data certa, mais não é só os pescadores que irão sofrer com a morte parcial do Rio Doce, os agricultores também, as cidades também, o comercio, as industrias da região tudo que gira em torno do rio terão seus negócios atingidos.
Aqui vai minha colaboração para os atingidos e que sentem dificuldade em conseguir um serviço para sua sobrevivência: A SAMARCO, poderia investir em Máquina Automática para Tijolos Furados - A máquina é adequada para produzir tijolos de todos os tipos : oco ou sólido e bloco,
A produção é feita com todo o tipo de matéria-prima: como barro, argila, xisto, carvão, cinzas, etc, a Shaanxi Baoshen Building Materials Machinery produz máquinas com boa economia e para fabricação em grande escala.
A conscientização das comunidades no aproveitamento racional dos recursos naturais vem despertando maior responsabilidade ecológica e interesse nos meios alternativos de sobrevivência rumo ao desenvolvimento sustentável.
O Governo e a Iniciativa Privada pode transformar a região do Rio Doce num Polo de Cerâmica produzindo Tijolos e Telhas, o que não falta é matéria prima para a produção de Tijolos e Telhas já que os resíduos não oferecem riscos,

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

'Efeito WhatsApp' e crise 'matam' 10 milhões de linhas de celular no Brasil

COMUNICAÇÕES


Queda nessa proporção é inédita Brasil, quinto maior mercado do mundo. Só em São Paulo, quase 2 milhões de acessos foram desconectados.
Helton Simões GomesDo G1, em São Paulo
Whatsapp - ilustrativa ok (Foto: Fernando Brito/G1)WhatsApp faz clientes preferirem chats em vez de ligações telefônicas (Foto: Fernando Brito/G1)
Mais de 10 milhões de linhas de celular deixaram de existir no Brasil em cinco meses de 2015. Uma queda dessa proporção é inédita no setor de telecomunicações móveis brasileiro, quinto maior do mundo. Para as operadoras, os causadores da derrapada são a crise econômica e o “efeito WhatsApp”, que faz clientes preferirem chats para se comunicar em vez de terem mais de uma conta em diferentes operadoras.
Os acessos móveis cresceram mês a mês no Brasil até maio deste ano, quando chegou a 284 milhões de linhas - a única exceção desde 2005 foi um pequeno deslize em julho de 2006. Até outubro, porém, a base diminuiu 3%, segundo dados divulgados na quinta-feira (3) pela Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel).
FICANDO SEM CEL
Número de acessos móveis caiu 3% em seis meses.
meseslinhas de celular (em milhões)284282281280275273linhasMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro270272,5275277,5280282,5285
Fonte: Anatel
O volume de desconexões, de 10.358.097, é próximo ao total de linhas da Bolívia e até de Portugal – de 10,5 milhões e 11,8 milhões em 2014, respectivamente, segundo a ONU.
O desligamento de milhões de acessos foi generalizado entre as quatro maiores operadoras do setor. Nesses seis meses, a líder do mercado Vivo perdeu 3,6 milhões de linhas. A TIM, segunda maior, ficou com 3,3 milhões de linhas a menos. Claro teve sua base reduzida em 2,5 milhões e a Oi, em 1,3 milhão de linhas.

WhatsApp
Um dos causadores da onda de cancelamento está na maioria dos smartphones dos brasileiros: apps de bate-papo e, em especial, o WhatsApp.
“Você tem uma geração mais nova que usa mais o Whatsapp e prefere não falar [pelo telefone]. Aí usa o Whatsapp, Viber ou qualquer outro mensageiro”, explica Bernardo Winik, diretor de varejo da Oi. “A barreira da comunicação começa a ser quebrada porque os aplicativos liberam voz sobre IP.”
Operadoras reclamam que Whatsapp é concorrente, mas não arca com as mesmas contrapartidas (Foto: G1)
"O crescimento do uso do WhatsApp e aplicativos semelhantes tem alguma influência na redução das linhas, mas independente do serviço de voz nesses apps", admite a TIM. "As pessoas passaram a se comunicar por mensagem via rede de dados e notaram que não precisavam mais de um chip."
Pertencente ao Facebook, o app é criticado pelas operadoras. Elas reclamam que o serviço exerce concorrência, mas não arca com as mesmas contrapartidas, como pagar impostos. A rivalidade inesperada já afeta os negócios.
A consultoria Teleco apontou em junho que apps como o WhatsApp derrubaram a quantidade dos minutos falados ao telefone e dos SMS enviados pelos brasileiros no começo do ano.
Cortando na carne
A preferência por serviços conectados, diferentes dos oferecidos pelas operadoras faz também as linhas de celular ficarem ociosas. Para driblar a crise econômica, decidiram ser mais ágeis no cancelamento dessas contas. Segundo Winik, da Oi, a estratégia foi adotada para poupar dinheiro, já que, ao eliminar acessos móveis inativos, também deixam de pagar taxas referentes a ele, como a do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel).
CELULAR NO MUDO V2 (Foto: ARTE/G1)
Uma linha só pode ser desconectada após 90 dias sem fazer chamadas tarifadas, enviar torpedos ou acessar a internet, determina a Anatel. Para manter clientes, as empresas reiniciavam a contagem até quando ligações gratuitas eram feitas. Isso acabou.
“A queda no número de linhas móveis reflete o ciclo normal de desconexão do mercado e o crescente interesse pelo uso de internet no celular”, diz a Claro. A Vivo "atribui a redução de sua base ao critério de desconexão de usuários pré-pagos mais restritivo com clientes inativos”.
O consumidor também contribuiu: abriu mão do “segundo ou terceiro chip” para aliviar o bolso, diz o diretor da Oi. "O consumidor está se virando para economizar e a TIM entendeu que tinha que 'se virar' também", informa a empresa.
Efeito clube
O movimento de preferir uma só operadora deve se intensificar, avalia o diretor da Oi. O motivo, diz, será o barateamento das taxas de interconexão nos próximos anos. Pagas sempre que o cliente de uma empresa liga para o de outra, as tarifas são recolhidas como compensação pela ligação usar a rede da segunda companhia para chegar ao destino. Para se adaptar ao que ficou conhecido como “efeito clube”, o brasileiro aprendeu se acostumou a ser cliente pré-pago de mais de uma operadora.
A taxa, hoje de R$ 0,16, cairá para entre R$ 0,09 e 0,11, em fevereiro de 2016. Até 2019, ficará entre R$ 0,01 e 0,02. TIM e Oi, no entanto, já se anteciparam e reduziram para R$ 0,10. “Vai acontecer é uma redução no número de linhas. Aquele que tinha três, quatro chips, vai consolidar os gastos dele numa única operadora”, diz Winik.
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